Economia

Banco Bmg fecha 2021 com lucro líquido de R$ 271 milhões

Banco Bmg fecha 2021 com lucro líquido de R$ 271 milhões
Foto: Divulgação/BMG

O Banco Bmg registrou lucro líquido recorrente de R$ 271 milhões em 2021, cifra 28,8% menor que o registrado em 2020. No mesmo período, a margem financeira foi de R$ 3,6 bilhões, queda de 2,7% em relação ao ano anterior. Segundo a instituição financeira, os resultados foram impactados pela redução na taxa média da carteira e pelo aumento no custo de captação decorrente do aumento da taxa básica de juros (Selic).

Apenas no quarto trimestre, o lucro líquido recorrente foi de R$ 48 milhões, montante 49,8% menor que o registrado no mesmo período de 2020. Já a margem financeira foi de R$ 901 milhões no último mês de 2021, queda de 0,9% na mesma base de comparação.

De toda maneira, com a estratégia voltada para o financiamento ao consumo, a carteira de varejo da instituição financeira atingiu R$ 14.256 milhões no ano que passou, representando um crescimento de 18,1%. Além disso, em dezembro de 2021, o Bmg atingiu 9,1 milhões de clientes totais, um crescimento de 50,5% nos últimos 12 meses, considerando o critério do Banco Central. Vale ressaltar que 57% deles possuem algum tipo de produto de crédito contratado.

De acordo com o vice-presidente do Banco Bmg, Flávio Guimarães, o desempenho se deve principalmente à estratégia da instituição de se tornar um banco completo. Para isso, tem diversificado o perfil de clientes e produtos. “Antes éramos, essencialmente, um banco de empréstimo consignado e agora temos completado nossa gama de produtos, de maneira a nos tornarmos uma instituição financeira completa. O último deles foi a antecipação de FGTS, que tem ganhado destaque no ritmo de crescimento desde o fim do terceiro trimestre de 2021″, recorda.

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Outra meta que tem sido perseguida pelo Bmg diz respeito ao que chamam de estratégia figital, que une plataformas e serviços físicos e digitais. Neste quesito, o banco conseguiu aumentar em 2,4 vezes a quantidade de contas no decorrer de 2021, totalizando 6,3 milhões de contas digitais, com crescimento nos indicadores transacionais e de uso da plataforma. O volume de cash in nas contas dos clientes atingiu R$ 10 bilhões ao longo de 2021.

“Somos um banco digital que não tem como única porta de entrada o aplicativo ou banco, mas também uma carteira de serviços, por meio da rede de franqueados e parceiros. Assim, não temos que investir em agências e seus custos. Temos um custo variável com os parceiros que só ocorre se tivermos também a receita”, explica.

Também no exercício passado, o banco avançou na estratégia de parceria com varejistas, visando o financiamento ao consumo e, até dezembro, somava 13 mil cartões ativos, com volume transacionado de R$ 19 milhões com apenas um parceiro. Atualmente, são quatro parcerias firmadas, que incluem as redes Le Biscuit e Novo Mundo, estratégicas para ampliação da presença da marca no País.

Para 2022, as estratégias devem permanecer. Segundo Guimarães, a expectativa é de um avanço na carteira entre 17% e 21%. Já a margem financeira pode chegar a R$ 4,5 bilhões.

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