Barreiro receberá 284 unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida

Com investimento da ordem de R$ 59 milhões, sendo que deste montante R$ 11 milhões serão aportados pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a gestão municipal e a Caixa Econômica Federal firmaram, nesta terça-feira (22), mais um contrato de unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), desta vez na região do Barreiro.
Com este contrato, 284 unidades habitacionais serão construídas no local, no Residencial Jordelino, localizado na Rua Jordelino Cristino Lima, 155, no bairro Diamante.
Segundo a diretora de Planejamento e Gestão da Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel), Maria Cristina Magalhães, após a assinatura do contrato, a empresa Emccamp, selecionada por chamamento público, começará as obras das unidades habitacionais dentro dos próximos 90 dias.
“Quando o contrato é assinado, ainda existe a cláusula suspensiva, que são três meses para completar o processo e entregar toda a documentação, seja por alguma questão de depósito, alvará de construção ou licenciamentos. Então, pode ser nem precisemos dos 90 dias para início das construções, mas é um prazo que pode acontecer”, considerou.
Na previsão da diretora, a obra no Barreiro pode começar ainda neste final de 2024 ou no início de 2025.
“As obras do Minha Casa Minha Vida no Barreiro estão com prazo de dois anos para serem concluídas, segundo o contrato. Mas, existe a possibilidade de que podem ser terminadas antes. Inclusive, o prefeito Fuad Noman (PSD) questionou o empreiteiro se ele conseguiria viabilizar antes do prazo estipulado no contrato”, salientou.
Este residencial do Barreiro integra o conjunto de empreendimentos enquadrados pelo Ministério das Cidades no programa MCMV. Já foram assinados contratos referentes a outros seis residenciais em Belo Horizonte, totalizando 1.164 apartamentos.
“Para Belo Horizonte esses empreendimentos são muito importantes, porque essas unidades, selecionadas dentro do programa Minha Casa Minha Vida atendem a faixa de renda mais baixa da cidade, a qual concentra o nosso déficit habitacional. Estas pessoas estão na faixa de famílias com renda de até 2,5 salários mínimos, que vão acessar esses empreendimentos. Então, para a política habitacional, para a população de baixa renda, obras como essas são muito importantes”, avaliou Maria Cristina Magalhães.
A estimativa da PBH é que ainda sejam investidos cerca de R$ 520 milhões na construção de 3.050 unidades habitacionais em terrenos públicos em Belo Horizonte, a serem distribuídos entre as seguintes regionais:
- Pampulha,
- Venda Nova,
- Barreiro,
- Norte,
- Nordeste
- e Oeste.
As demais unidades habitacionais do MCMV em Belo Horizonte ainda se encontram em análise junto à Caixa Econômica Federal e ao Ministério das Cidades, de forma a viabilizar as contratações para as obras.
Quanto à seleção das famílias, o município aguarda a publicação de portaria do Ministério das Cidades com os critérios que serão considerados para o recebimento dos imóveis.
“Outros contratos estão a caminho, alguns estão no Ministério das Cidades para serem assinados ainda. Possivelmente em novembro, pois estão em análise na Caixa, por conta de alguma documentação da empresa, seja questão de projeto, seja alguma documentação exigida, mas todos estão em processamento”, reforçou a diretora.
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