Belo Horizonte cai duas posições em qualidade de vida entre as capitais; veja ranking completo

Belo Horizonte registrou uma queda de duas posições no ranking do Índice de Progresso Social (IPS) Brasil 2025, elaborado a partir de dados sociais e ambientais de todas as capitais do País. A capital mineira, que ocupava a 3ª colocação em 2024, agora aparece em 5º lugar, com uma pontuação de 68,22.
Curitiba lidera a lista deste ano, com 69,89 pontos, seguida por Campo Grande (69,63), Brasília (69,04) e São Paulo (68,88). O índice mede o grau de desenvolvimento social e ambiental dos municípios brasileiros a partir de três categorias:
- Necessidades Humanas Básicas
- Fundamentos do Bem-Estar
- Oportunidades
Apesar da queda, Belo Horizonte continua entre as cidades mais bem avaliadas do País, à frente de capitais como Rio de Janeiro (66,13) e Porto Alegre (65,74). O resultado reflete tanto os avanços da cidade em áreas como segurança e saúde quanto os desafios persistentes em mobilidade urbana, desigualdade e acesso à educação de qualidade.
Veja o ranking das capitais com melhor qualidade de vida em 2025
- Curitiba (PR) – 69,89
- Campo Grande (MS) – 69,63
- Brasília (DF) – 69,04
- São Paulo (SP) – 68,88
- Belo Horizonte (MG) – 68,22
- Goiânia (GO) – 68,11
- Palmas (TO) – 68,01
- Florianópolis (SC) – 67,98
- João Pessoa (PB) – 67,07
- Cuiabá (MT) – 66,71
- Rio de Janeiro (RJ) – 66,13
- Porto Alegre (RS) – 65,74
- Teresina (PI) – 65,17
- Aracaju (SE) – 64,91
- Natal (RN) – 64,75
- Vitória (ES) – 64,65
- Fortaleza (CE) – 64,48
- Recife (PE) – 64,20
- Salvador (BA) – 63,85
- São Luís (MA) – 63,50
- Manaus (AM) – 63,15
- Boa Vista (RR) – 62,80
- Rio Branco (AC) – 62,45
- Belém (PA) – 62,10
- Maceió (AL) – 61,75
- Macapá (AP) – 61,40
- Porto Velho (RO) – 61,05
Belo Horizonte se destaca, mas pode melhorar
A capital mineira é destaque em Fundamentos de Bem-Estar, com bons índices em Acesso à Informação e Comunicação, Saúde e Bem-Estar, e no índica de Oportunidades, com resultados positivos em Acesso à Educação e Liberdade Individuais.
No entanto, Belo Horizonte ainda enfrenta desafios significativos em áreas essenciais para a qualidade de vida da população. Os piores desempenhos estão ligados à Inclusão Social, principalmente na questão de pessoas em situação de rua, Saneamento Básico e Moradia, revelando fragilidades nos pilares de saúde e desenvolvimento econômico.
Esses contrastes ajudam a explicar a queda no ranking de qualidade de vida entre as capitais brasileiras em 2025. Belo Horizonte apresenta avanços em inclusão digital e segurança urbana, mas ainda precisa superar desigualdades estruturais que impactam diretamente o bem-estar de sua população.
Desigualdade marca extremos entre regiões
O levantamento mostra que a região Sudeste segue com desempenho consistente. Três de suas quatro capitais — São Paulo, Belo Horizonte e Vitória — estão entre as dez mais bem avaliadas. O Sudeste se destaca sobretudo nos indicadores de infraestrutura urbana, saúde e oportunidades econômicas.
Em contrapartida, as capitais da região Norte e Nordeste concentram as últimas posições no ranking. Porto Velho, Macapá e Maceió ocupam os três últimos lugares, evidenciando as desigualdades regionais persistentes no Brasil.
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