Belo Horizonte é o 5º município com maior ganho de participação no PIB nacional

Belo Horizonte é a quinta colocada no ranking de cidades que tiveram maior ganho de participação no PIB nacional. É o que aponta a publicação PIB dos Municípios 2022-2023, divulgada nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estudo, feito em parceria com os órgãos estaduais de estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), mostra que vinte e cinco municípios representaram 34,2% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de bens e serviços produzidos no Brasil, em 2023.

A capital mineira somou, em 2023, um PIB a preços correntes de R$ 130,2 bilhões, o que representava 1,2% do PIB nacional – a 5⁠ª maior participação entre os municípios e a 4⁠ª maior entre as capitais (atrás de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília).

Além de Belo Horizonte, outros dez dos 25 municípios citados são capitais. Em 2023, 28,3% do PIB
nacional foi produzido pelas capitais, o que evidencia a concentração econômica nesses polos.
Apesar do crescimento, entre 2022 e 2023, de 0,8 p.p. na participação desse grupo de municípios
no PIB do País, a tendência tem sido de desconcentração.

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Serviços puxaram o resultado

O bom desempenho do setor de serviços impulsionou as capitais a aumentar participação no PIB em 2023. São Paulo teve o maior ganho de participação (0,4 ponto percentual-p.p), chegando a 9,7% do PIB nacional, seguido por Brasília, Porto Alegre e Rio de Janeiro, com aumentos de 0,1 p.p., cada. Belo Horizonte variou próximo a 0,1 p.p. e permaneceu entre as capitais com maior peso.

Queda na participação das capitais

Em 2002, primeiro ano da série histórica, as capitais eram responsáveis por 1/3 da economia nacional (36,1%), tendo caído 6,4 p.p. em 2020 (29,7%). Em 2023, as capitais, incluindo Brasília, representavam 28,3% do PIB brasileiro e as não capitais, 71,7%.

O início da pandemia do coronavírus foi marcado pela aceleração da diminuição da participação das capitais, que caiu 2,2 p.p. entre 2020 e 2022 – ano com a menor participação já registrada (27,5%).