Economia

Belo Horizonte é a capital mais eficiente do País; veja ranking nacional

Muriaé também se destaca na 17ª posição, enquanto Olaria e Urucaia estão entre as 20 piores do ranking
Belo Horizonte é a capital mais eficiente do País; veja ranking nacional
Foto: Alessandro Carvalho/ Arquivo / Diário do Comércio

Belo Horizonte é o segundo município mais eficiente do país e líder entre as capitais. Ou, em outras palavras, é uma cidade que se destaca quanto a oferecer serviços essenciais à população com o mínimo de gastos de recursos.

A informação consta no Ranking de Eficiência dos Municípios – Folha (REM-F), que foi divulgado nesta terça-feira (3) e abrange 5.276 municípios brasileiros, ou 95% do total.

O índice atingido pela capital mineira foi de 0,736, atrás apenas do município de Botucatu, no interior paulista (0,769). Segundo o ranking nacional de eficiência, Belo Horizonte demonstra uma habilidade notável em gerenciar seus recursos para fornecer saúde, educação e saneamento de forma eficaz.

A mineira Muriaé, na Zona da Mata, também se destaca como uma das 20 cidades mais eficientes do Brasil, ocupando a 17ª posição, com um índice de 0,672.

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Mas Minas Gerais também enfrenta desafios, com Urucuia (região Norte do Estado) e Olaria (Zona da Mata) figurando entre as 20 cidades menos eficientes, com índices de 0,297 e 0,300, respectivamente.

Performance por estado

O ranking por estado revela informações sobre a eficiência das prefeituras em diferentes regiões do Brasil.

São Paulo lidera com um índice de 0,568, seguido pelo Ceará (0,552) e Espírito Santo (0,547). O Rio Grande do Norte empata com o Espírito Santo, ambos alcançando um índice de 0,547. Santa Catarina ocupa a quinta posição com 0,541. Minas Gerais está em sexto lugar, com um índice de 0,538.

Metodologia do ranking

O REM-F avalia a eficiência das prefeituras na prestação de serviços essenciais, levando em consideração a receita per capita dos municípios. O índice varia de 0 a 1, no qual os valores mais próximos de 1 indicam maior eficiência.

A metodologia combina dados de cobertura em saúde, educação e saneamento, e pondera especialmente saúde e educação devido às suas obrigações constitucionais.

Para garantir a comparabilidade, utiliza escalas padronizadas semelhantes às usadas em indicadores globais, como o IDH. As cidades são classificadas em quatro categorias: “eficientes”, “com alguma eficiência”, “pouca eficiência” e “ineficientes”.

Confira os 20 municípios mais bem colocados e os 20 últimos do ranking de eficiência

Ranking das 20 cidades mais eficientes do País

  1. Botucatu (SP) – 0,769
  2. Belo Horizonte (MG) – 0,736
  3. Vitória (ES) – 0,728
  4. Volta Redonda (RJ) – 0,725
  5. Tubarão (SC) – 0,723
  6. Catanduva (SP) – 0,712
  7. Fernandópolis (SP) – 0,703
  8. Maringá (PR) – 0,691
  9. Florianópolis (SC) – 0,685
  10. Ribeirão Preto (SP) – 0,681
  11. Roseira (SP) – 0,680
  12. Votuporanga (SP) – 0,678
  13. Ibirama (SC) – 0,676
  14. Marília (SP) – 0,675
  15. Guaporé (RS) – 0,674
  16. Santa Cruz (RN) – 0,672
  17. Muriaé (MG) – 0,672
  18. Jardim do Seridó (RN) – 0,671
  19. Umuarama (PR) – 0,670
  20. Quintana (SP) – 0,669

Ranking das 20 cidades menos eficientes do País

  1. Bagre (PA) – 0,220
  2. Alenquer (PA) – 0,237
  3. Muaná (PA) – 0,252
  4. Cachoeira do Arari (PA) – 0,256
  5. Muitos Capões (RS) – 0,257
  6. Rurópolis (PA) – 0,264
  7. Afuá (PA) – 0,268            
  8. Araguainha (MT) – 0,273
  9. Alto Paraíso (RO) – 0,279
  10. Portel (PA) – 0,287
  11. Boa Vista do Sul (RS) – 0,288
  12. Ipixuna (AM) – 0,290
  13. Anajás (PA) – 0,292
  14. Curralinho (PA) – 0,295
  15. Urucuia (MG) – 0,297
  16. Olaria (MG) – 0,300
  17. Limoeiro do Ajuru (PA) – 0,304
  18. Pauline (AM) – 0,304
  19. Alto Alegre (RR) – 0,305
  20. Pedra Branca do Amapari (AP) – 0,312

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