Belo Horizonte possui a terceira maior receita corrente líquida do Brasil

A receita corrente líquida de Belo Horizonte, entre os meses de janeiro e outubro, foi R$ 12,98 bilhões, a terceira maior do Brasil. De acordo com dados da plataforma Compara Brasil, da Aequus Consultoria, a Capital apresentou avanço de 8,3% na comparação com o mesmo período de 2022, quando o município registrou R$ 11,99 bilhões.
A capital mineira apresentou o quarto melhor desempenho do País no comparativo, ficando abaixo de Maceió, com avanço de 28%, Natal (9,8%), Florianópolis (9,7%) e João Pessoa (8,8%).
Entre as capitais brasileiras, os maiores volumes foram registrados em São Paulo (R$ 71,21 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 26,67 bilhões). No entanto, a receita corrente líquida da capital paulista é apenas 1% acima do alcançado no ano anterior (R$ 70,51 bilhões), enquanto a metrópole fluminense apresentou uma redução de 2,2% frente aos dez primeiros meses de 2022 (R$ 27,27 bilhões).
O estudo aponta que esse recuo apresentado pelo Rio de Janeiro teve um significativo impacto no resultado consolidado das capitais. O economista da Aequus Consultoria, Alberto Borges, ressalta que sem esse desempenho, o aumento médio da receita das capitais teria sido de 3,4% entre os meses de janeiro e outubro deste ano.
No total, a receita corrente líquida das capitais brasileiras registrou uma elevação de 2,6% no período de janeiro a outubro de 2023, passando de R$ 195,06 bilhões para R$ 200,16 bilhões. Vale ressaltar que os valores apresentados na pesquisa estão corrigidos pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro.
Borges destaca, ainda, que a arrecadação do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) influenciou positivamente no desempenho da receita corrente líquida das capitais no acumulado até outubro, com aumento de 8,2%. “Por outro lado, as transferências de ICMS e do FPM encolheram, respectivamente, 9,6% e 0,8%”, aponta.
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