Belo-horizontinos devem gastar até R$ 353 em compras de Dia das Mães e preferem pagar à vista

O consumidor belo-horizontino pretende investir até R$ 353,10 durante as compras para o Dia das Mães, considerando a aquisição de dois produtos e um tíquete médio de R$ 176,55 por item. De acordo com pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), a maioria dos consumidores pretendem realizar o pagamento à vista para evitar o endividamento.
O tíquete médio dos presentes apresentou um avanço de apenas 0,25% em relação ao valor registrado no mesmo período de 2024 (R$ 176,11), o que mostra um cenário de estabilidade. No entanto, o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, ressalta que, em contrapartida, o número de presentes subiu na comparação. “Isto indica uma maior disposição de gasto, mesmo com o valor individual dos presentes estável. Assim, o comércio deve se beneficiar do aumento no volume de compras”, explica.
Quanto à forma de pagamento, o dinheiro físico e o cartão de débito serão os formatos mais utilizados pelos consumidores no período, sendo citados por 24,2% e 22,7% dos entrevistados, respectivamente. Outras formas de pagamento à vista que também devem ser adotadas incluem o Pix (18,8%) e o pagamento à vista no cartão de crédito (7,8%).
Já o parcelamento no crédito foi citado por 22,7% (com uma média de quatro parcelas), e o Pix parcelado por 1,6% dos respondentes. Souza e Silva pontua que como o tíquete médio das datas comemorativas não é tão elevado, o consumidor consegue evitar as compras a prazo e, consequentemente, o endividamento. “Essa forma de pagamento deve se manter para as próximas datas comemorativas”, completa.
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Consumidores deixam compras para ‘última hora’
O comércio de Belo Horizonte deve registrar forte movimentação nos dias que antecedem o Dia das Mães, devido às compras de última hora. Conforme o estudo, a maioria (73,4%) dos consumidores irão adquirir os presentes na semana que antecede a data comemorativa.
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Dentre os motivos apresentados pelos entrevistados para essa atitude estão a falta de tempo, causada pelas rotinas atarefadas, e o hábito de comprar às vésperas da data, algo comum no comportamento de compra do consumidor brasileiro.
Souza e Silva acrescenta que, além desses fatores, outro ponto importante é a disponibilidade financeira, que também tem influência direta na decisão de compra das pessoas.
“Como muitos consumidores esperam o pagamento do salário ou outras fontes de renda para adquirir o presente, é comum que eles deixem para realizar as compras após receberem esse dinheiro”, explica.
A expectativa é de que seis em cada dez consumidores (ou 64% do público) comprem presentes para o Dia das Mães. Dessa forma, a tendência é que as lojas físicas da capital mineira fiquem bastante movimentadas nas duas primeiras semanas de maio.
Além disso, conforme o levantamento, 85,2% dos consumidores afirmam que irão presencialmente aos estabelecimentos comerciais para realizar a compra dos presentes. Os pontos de vendas mais citados são as lojas de bairros, mencionadas por 34,4% dos respondentes.
Outros destaques são:
- as lojas do Hipercentro (17,2%);
- shoppings (30,3%);
- pequenos comércios autônomos (4,9%);
- lojas de serviços essenciais (2,5%);
- feiras livres (0,8%).
Já as compras pela internet foram citadas por 18,9% dos consumidores entrevistados, enquanto outros 9% não souberam ou não responderam.
Outras formas de celebrar o Dia das Mães
Mais da metade (57%) das pessoas pretendem realizar algo especial na data. Considerando apenas os membros desse grupo, 78% estimam um gasto médio de R$ 285,26. Quanto à divisão dos custos, 52,6% afirmam que vão dividir as despesas das comemorações.
Além da compra de presentes, 44% dos consumidores de Belo Horizonte pretendem realizar os tradicionais almoços em casa para comemorar o Dia das Mães, enquanto o almoço e o jantar em restaurantes foram citados por 3,5% dos entrevistados. Já experiências como viagem e café da manhã serão oferecidas por 2,5% dos belo-horizontinos.
O presidente da CDL/BH ressalta que essa data é marcada pelo foco no convívio próximo, o que faz com que muitas pessoas optem por permanecer na cidade para celebrar esse dia com a família. “Por isso há um baixo número de pessoas que pretendem viajar no período. Aliado a isso, tivemos recentemente dois grandes feriados, onde as pessoas já aproveitaram para viajar”, explica.
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