Economia

Movimentação de passageiros no BH Airport cresce 13% e supera média nacional

Terminal de Confins teve crescimento superior ao nacional e se destaca em novas rotas, cargas de alto valor e investimentos em infraestrutura
Movimentação de passageiros no BH Airport cresce 13% e supera média nacional
Foto: Divulgação / BH Airport

O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (BH Airport), localizado em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), encerrou os sete primeiros meses de 2025 com um desempenho que supera a média nacional. Foram 7,6 milhões de passageiros de janeiro a julho, um crescimento de 13% em relação ao mesmo período de 2024. No Brasil, o avanço foi de 9,6%, segundo dados do Ministério de Portos e Aeroportos.

De acordo com o ministério, 73,4 milhões de passageiros circularam pelos aeroportos brasileiros entre janeiro e julho deste ano, com destaque para os voos internacionais, que cresceram 15%. O mês de julho foi o melhor da história, com 11,6 milhões de passageiros, sendo 9 milhões em voos domésticos, um recorde histórico.

Esse ritmo acelerado coloca o BH Airport como um dos aeroportos mais dinâmicos do País, tanto na aviação comercial quanto na logística de cargas. O COO do BH Airport, Rodrigo Côrtes, explica os motivos para o desempenho positivo.

“Esse crescimento acontece por diversos motivos, mas podemos resumir em dois: a retomada gradual da economia no pós-pandemia e o trabalho estratégico realizado pelo BH Airport nos últimos anos. Superamos os números do período pré-pandemia e seguimos investindo em infraestrutura, eficiência operacional e experiências que tornam o aeroporto mais atrativo”, ressalta.

Investimentos e ampliação de rotas impulsionam resultados

O aeroporto também vem se destacando pela ampliação de rotas. Em 2025, foi lançada a rota BH–Bariloche, com voos da Azul até o fim de agosto. A partir de setembro, entra em operação mais um voo para Porto Alegre, dessa vez pela Latam, elevando para quatro voos diários a frequência para a capital gaúcha.

“Hoje, o BH Airport é o segundo aeroporto no País com maior número de destinos domésticos e o terceiro em total de destinos. Temos o maior número de conexões para o Nordeste e operamos voos para 14 destinos em Minas Gerais. E ainda virão outras novidades em breve, que eu não posso abrir agora, mas que com certeza vão contribuir para conectar ainda mais nosso estado ao Brasil e ao mundo”, destaca Côrtes.

Segundo o executivo, desde o início da concessão, o BH Airport já recebeu R$ 1,3 bilhão em investimentos em infraestrutura. Um dos marcos foi a construção do novo terminal de passageiros, que ampliou a capacidade de 10 milhões para 32 milhões de pessoas por ano.

Em 2025, foram implementadas novas tecnologias de atendimento, embarque e checagem eletrônica de passaportes (e-gates), além da reforma do Desembarque 1, que será reinaugurado em outubro com investimento de R$ 11 milhões.

“A expectativa é acompanhar o ritmo da economia e continuar avançando com melhorias, investimentos e inovação. Estamos confiantes de que 2025 será um ano muito positivo para o BH Airport, com bons resultados e conquistas importantes. Nosso compromisso é seguir contribuindo para o desenvolvimento da região e da aviação brasileira”, conclui Rodrigo Côrtes.

Logística em alta: valor das cargas cresce 26%

O BH Airport também apresentou desempenho expressivo no setor logístico. No primeiro semestre, foram movimentadas 10,6 mil toneladas de carga, um crescimento de 18% em comparação com 2024. Já o valor das cargas subiu de R$ 7,6 bilhões para R$ 9,6 bilhões, um salto de 26%, reforçando a vocação do terminal para cargas de alto valor agregado.

“Estamos atentos às necessidades dos importadores e seguimos expandindo nossas soluções com foco em competitividade e eficiência”, explica o gestor comercial do BH Airport, Geovane Medina. Entre os destaques está a nova rota rodoviária internacional que conecta o Brasil a países da América do Sul por terra.

O Hub Logístico Multimodal é o único recinto alfandegado de Minas com fiscalização 24h e conta com 12 mil m² de área alfandegada, 3.131 m² de câmaras frias e 300 m² para cargas perigosas. Recebe cargas principalmente de Estados Unidos, China, Alemanha, Itália, Holanda e França, com forte atuação nos setores farmacêutico, automotivo e mineração.

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