BH ganha 40 centros de saúde com aportes de R$ 320 milhões
A área de saúde na capital mineira tem se expandido nos últimos meses com a construção de 40 novas unidades de saúde. De um aporte na ordem de R$ 400 milhões, cerca de R$ 320 milhões já foram investidos para a conclusão das obras. De acordo com o COO da Divisão de Concessões e PPPs do Grupo Transpes, da qual a empresa Saúde BH faz parte, João Mário Martins, outras dez obras foram inseridas nos novos investimentos firmados com a Prefeitura de Belo Horizonte.
“O edital original que previa 40 centros de saúde foi aditivado, atualizando o número para 50 novos prédios no total. Nós já concluímos os 40 previstos inicialmente, sendo o último desse pacote entregue nesta semana no bairro Jardim Leblon. Em paralelo, oito obras seguem em andamento, e outras duas ainda serão iniciadas em novembro”, conta o executivo.
O aporte, atualizado em setembro deste ano, vem da concessionária, por meio de financiamentos e aportes dos próprios acionistas, e também da Prefeitura, via contraprestações mensais pagas à concessionária pela construção das unidades, assim como pela prestação de serviços nessas unidades.
Com o aporte restante de R$ 80 milhões, as dez obras têm entregas programadas para 2023, sendo distribuídas em dez pontos pela Capital. Estão previstas para entrega as obras nos bairros Campo Alegre e Primeiro de Maio, na região Norte. Na Pampulha, há centros de saúde em elevação nos bairros de Santa Amélia e Trevo. Na região Nordeste, há novos prédios no Maria Goretti e no São Gabriel. O bairro Granja de Freitas, na região Leste, e o Padre Eustáquio, na região Noroeste, também entram na lista.
Em relação às duas obras que começarão no próximo mês, as plantas dos novos centros de saúde ficam no Conjunto Santa Maria, nas proximidades do Luxemburgo, na região Centro-Sul da cidade, além do Horto, na região Leste. De acordo com a empresa, essas duas aguardavam por licenciamento e emissão de alvará do município.
Contrato
Com contrato vigente de 20 anos, a Saúde BH assume, além de todo o projeto de obras, a fase de gestão de serviços não essenciais. “Serão atendimentos específicos para manter um padrão de qualidade dos serviços de saúde do município, o que compreende as melhores expectativas possíveis em desenvolver um mercado com oportunidades de um projeto que fortaleça a capital como referência para os demais municípios. Afinal, apesar da necessidade de fomentar o mercado, muitas cidades não contam com programas de incentivos”, avalia o acionista e CEO da Divisão de Concessões e PPPs do Grupo Transpes, Ruz Gonzalez. Segundo ele, programas de incentivo evitariam o agravamento de taxas de mortalidade nos municípios mineiros, por exemplo.
De acordo com João Mário Martins, com o planejamento de atendimentos dos novos centros de saúde, a expectativa é ultrapassar 1 milhão de pessoas beneficiadas. “A população contará com atendimentos de alto nível e humanizados, seguindo um modelo de tecnologia chamado light steel frame, cuja principal característica é a instalação de fácil execução, com fechamento por paredes de gesso acartonadas e placas cimentícias, permitindo que as obras sejam mais simples e sustentáveis sem perda de qualidade”, explica o executivo.
“As estruturas contam com equipamentos e materiais adequados, farmácias completas, enfermarias, consultórios médicos e odontológicos de alto padrão, e prédios com tecnologias sustentáveis e 100% de acessibilidade”, elenca o COO.
Ruz Gonzalez acrescenta: “Estamos muito orgulhosos com este trabalho e o aditivo ao contrato é reflexo dos ótimos resultados obtidos com a parceria. A população de Belo Horizonte merece ser atendida com dignidade em locais planejados e preparados para esta acolhida, principalmente quando falamos em saúde, nosso bem maior”. De acordo com o empresário, o ritmo acelerado para as entregas foi devido à centralização de todas as 50 construções em um único contrato.
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