Economia

Biomm iniciará distribuição de insulina humana inalável em pó

Biomm iniciará distribuição de  insulina humana inalável em pó
Insulina comercializada pela empresa será a primeira inalável e vai facilitar a vida dos pacientes, trazendo mais conforto - Crédito: Arquivo/Agência Brasil

A Biomm, localizada na cidade de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), comunicou, em fato relevante, que vai começar, já na próxima semana, a comercializar e a distribuir, em todo o País, a Afrezza®, insulina humana inalável em pó. Procurada para dar mais detalhes sobre o assunto, a empresa preferiu não dar entrevista.

De acordo com o material enviado pela companhia, as atividades comerciais têm início tendo em vista o recebimento do ofício da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que informa sobre a aprovação do registro do preço fábrica da Afrezza®.

O produto, certificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em junho, conforme informado anteriormente pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO, é importado dos Estados Unidos por meio de uma parceria com a MannKind Corporation.

“Até então, a insulina era apenas injetável no Brasil. Essa será a primeira inalável. É um produto pensado para o uso prático dos pacientes: o aparelho é bem pequeno e cabe na palma da mão, então é muito discreto e não causa constrangimento no uso”, afirmou, na época, o CEO da marca, Heraldo Marchezini.

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A empresa – Em sua página na internet, a Biomm afirma que a fábrica de Nova Lima “conta com o que há de mais moderno na produção de biomedicamentos e foi construída com o objetivo de proporcionar ao Brasil independência produtiva de medicamentos de alta tecnologia, como análogos de insulina e outros medicamentos biológicos”, diz. “Queremos que cada vez mais pessoas tenham acesso aos melhores tratamentos”, afirma a organização.

De acordo com informações que foram publicadas anteriormente, a construção da planta da empresa em Nova Lima contou com investimentos da ordem de R$ 540 milhões. Para a construção da plataforma, a companhia contou com linhas de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e da Agência Brasileira da Inovação (Finep).

A planta de insulina da marca tem 30 mil metros quadrados e conta com uma capacidade de produção de 20 milhões de frascos de insulina humana recombinante por ano.

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