Black Friday deve movimentar R$ 2,12 bilhões em Belo Horizonte; Pix será principal forma de pagamento
Uma pesquisa feita pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) aponta que a Black Friday deve injetar R$ 2,12 bilhões na economia da capital mineira ao longo de novembro. O valor representa alta de 0,65% em relação a 2024, quando o faturamento foi de R$ 2,1 bilhões.
O estudo aponta ainda que cerca de 59% dos lojistas devem participar da data. Entre as estratégias mais adotadas pelos empreendedores para atrair os clientes estão:
- Descontos atrativos, apontado por 87,5% dos entrevistados
- Campanhas de divulgação, citado por 85,7% dos entrevistados
- Ampliação das formas de pagamento, apontado por 51,7% dos entrevistados
- Reforço de vendas online ou pelas redes sociais, mencionado por 12,5% dos entrevistados
Para o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, a Black Friday se consolidou como uma das datas mais relevantes do comércio. “O setor está confiante e se preparando para atender o consumidor com promoções reais e condições facilitadas de pagamento. Essa mobilização reforça o papel do varejo como motor da economia local, gerando empregos e renda ao longo de novembro”, afirma.
Consumidores priorizam eletrodomésticos e eletrônicos
De acordo com a pesquisa, o consumidor belo-horizontino pretende adquirir até três produtos, com gasto total de até R$ 2.578,38 e tíquete médio de R$ 859,46 por item. Os itens mais buscados são eletrodomésticos (32,1%), eletrônicos (28,6%) e roupas (17,9%). O tíquete médio de cada categoria é de R$ 1.529,55, R$ 2.068,33 e R$ 182,14, respectivamente.
Entre os consumidores que planejam aproveitar a Black Friday (41,3%), 35,7% esperam descontos maiores que os de 2024. A maioria (25%) inicia a pesquisa de preços na semana anterior à data, enquanto outros acompanham as variações com antecedência de um mês (19,6%), três meses (19,6%), 15 dias (12,5%) ou apenas no dia das promoções (5,4%).
Pix lidera entre os meios de pagamento
O Pix deve ser o principal meio de pagamento (46,4%), seguido pelo cartão de crédito, com média de cinco parcelas (32,1%), e o dinheiro (5,4%). A pesquisa mostra ainda que 78,6% dos consumidores costumam comparar as vantagens entre pagamento à vista e parcelado. “O Pix se consolida como uma ferramenta de conveniência, que permite ao lojista vender com mais agilidade e segurança e ao cliente comprar sem taxas ou juros”, explica Souza e Silva.
Vendas online e lojas físicas
As compras online devem concentrar 60,7% do movimento, mas as lojas físicas seguem relevantes, com 39,3% das intenções de compra. Entre os fatores que influenciam a decisão do consumidor estão o desconto e preço (55,4%), qualidade do produto (50%), agilidade no atendimento (32,1%), bom atendimento (23,2%) e ambiente agradável (12,5%).
“A Black Friday mostra que o consumidor valoriza tanto a experiência de compra digital quanto o contato humano das lojas físicas. O grande diferencial está no atendimento e na confiança que o comércio local transmite. Essa combinação é essencial para fortalecer o varejo e movimentar a economia da capital”, diz o presidente da CDL/BH.
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