Economia

BNDES aprova R$1,2 bi em crédito para empresas afetadas por tarifa dos EUA

Acesso aos recursos do Plano Brasil Soberano começou na quinta-feira (18)
BNDES aprova R$1,2 bi em crédito para empresas afetadas por tarifa dos EUA
Foto: Sergio Moraes / Reuters

Rio de Janeiro – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já aprovou os primeiros recursos para apoiar empresas brasileiras afetadas pelas tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos, totalizando R$1,2 bilhão em crédito, segundo comunicado da instituição divulgado nesta sexta-feira.

O acesso aos recursos do Plano Brasil Soberano começou na quinta-feira (18). De acordo com o BNDES, foi recebida uma demanda por crédito no valor de R$3,1 bilhões. Ao todo, foram realizadas 75 operações na linha de Capital de Giro.

“O volume de recursos aprovados já nos primeiros dias é resultado da agilidade e do compromisso do BNDES e das mais de 50 instituições financeiras parceiras”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, no comunicado.

“Nosso objetivo é proteger os empregos e fortalecer as empresas e a economia, inclusive estimulando a participação em novos mercados”, completou.

O banco apontou que as aprovações feitas até o momento atenderam empresas dos setores da indústria de transformação (84,1%), da agropecuária (6,1%), de comércio e serviços (5,7%) e da indústria extrativa (4,2%).

Do valor total aprovado, 30% foram solicitados por pequenas e médias empresas, informou o BNDES.

Em agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma medida provisória para conceder até R$30 bilhões em crédito, além de outras iniciativas, para empresas afetadas pela medida dos EUA, que elevou as tarifas sobre uma série de produtos brasileiros a 50% no mesmo mês.

O presidente dos EUA, Donald Trump, justificou a ação, entre outros pontos, ao que classificou de “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro em meio ao julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. Na semana passada, Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão.

Reportagem distribuída pela Reuters

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