Bolsa recua 1,18% em meio a cautela

São Paulo – A bolsa paulista teve uma sessão de cautela na sexta-feira (12), com agentes financeiros acompanhando a votação dos destaques da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados diante da chance de que a votação em segundo turno aconteça apenas em agosto.
O Ibovespa caiu 1,18%, a 103.905,99 pontos. O volume financeiro somou R$ 16,45 bilhões. Na semana, o Ibovespa cedeu 0,18%.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que não adianta querer correr com a reforma da Previdência colocando em risco sua aprovação em segundo turno e que vai avaliar com os partidos as perspectivas de quórum tanto de sábado como da próxima semana, indicando que a conclusão da tramitação na Casa pode ficar para agosto.
Ele esperava inicialmente votar a matéria em dois turnos na Câmara nesta semana, mas negociações de última hora sobre destaques têm atrasado a votação, colocando em risco a intenção de encerrar antes do recesso, a partir de 18 de julho.
“O mercado está bem mais cauteloso, se antecipando bem com a questão da reforma”, afirmou Eduardo Prado, head de renda variável da RJ Investimentos, completando que acredita que mesmo com o adiamento, a reforma não deve mais ter grande influência nos preços a curto prazo.
Em Wall Street, O S&P 500 e o Dow Jones alcançaram máximas recordes, diante das elevadas expectativas de um corte de juros ainda neste mês.
Destaques – Ambev ON caiu 2,62%. A controladora Anheuser-Busch InBev disse que não dará continuidade à oferta inicial de ações de sua unidade Ásia Pacífico na bolsa de Hong Kong, que seria o maior IPO de 2019.
Petrobras PN e Petrobras ON ganharam 0,46% e 0,64%, respectivamente. A empresa avalia deixar um programa da bolsa paulista B3 criado para atestar esforços de empresas estatais do País que buscam melhorar a governança, segundo fontes. . (Reuters)
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