Economia

Plano Brasil Soberano repassa R$ 298 milhões do BNDES para empresas mineiras

Recursos visam diminuir os impactos das medidas tarifárias impostas pelo governo dos Estados Unidos e apoiar a diversificação de mercados
Plano Brasil Soberano repassa R$ 298 milhões do BNDES para empresas mineiras
Foto: Reuters/Sergio Moraes

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 298 milhões em crédito para empresas de Minas Gerais, no âmbito do Plano Brasil Soberano. Os recursos visam diminuir os impactos das medidas tarifárias impostas pelo governo dos Estados Unidos (EUA) e apoiar a diversificação de mercados.

Do total liberado para o Estado, R$ 123 milhões foram concedidos na linha Capital de Giro, voltada para despesas operacionais, e R$ 175 milhões na linha Giro Diversificação, destinada à busca de novos mercados externos.

Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o banco tem priorizado o apoio às empresas afetadas pelas tarifas. “A determinação do presidente Lula é preservar os empregos e fomentar o desenvolvimento de novos mercados para as exportações prejudicadas”, afirmou.

Mais de R$ 5 bilhões em créditos liberados

Em todo o País, o BNDES já aprovou R$ 5,3 bilhões em crédito dentro do programa. Foram realizadas 371 operações, sendo R$ 2,86 bilhões na linha Capital de Giro, R$ 2,39 bilhões na linha Giro Diversificação e R$ 52,46 milhões na linha Bens de Capital, voltada para a compra de máquinas e equipamentos.

A maior parte dos recursos foi direcionada a empresas da indústria de transformação. Veja quais foram os setores beneficiados:

  • indústria de transformação (R$ 4,38 bilhões)
  • comércio e serviços (R$ 468 milhões)
  • agropecuária (R$ 336 milhões)
  • indústria extrativa (R$ 127 milhões)

Desde o início do Plano Brasil Soberano, foram protocolados 470 pedidos de crédito, totalizando R$ 8,27 bilhões. O levantamento feito com instituições financeiras parceiras indica uma demanda potencial de R$ 14,5 bilhões em todo o País.

O Plano Brasil Soberano foi criado pelo governo federal em 2024 para apoiar setores impactados por barreiras comerciais impostas por outros países e incentivar a expansão das exportações brasileiras para novos mercados.

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