Imóveis mais procurados para comprar ou alugar em Belo Horizonte estão no Buritis

O bairro Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte, segue como o mais procurado entre as pessoas que buscam comprar ou alugar imóveis residenciais na capital mineira, com 4,7% e 4,55% da demanda, respectivamente. É o que apontam os dados do Termômetro DataZap, realizado com base em anúncios veiculados nos portais do Grupo OLX, ao longo dos últimos 12 meses.
Outro destaque no mercado de venda de imóveis da capital mineira é o bairro Castelo, na região da Pampulha, com 4,08% dos acessos com finalidade de adquirir um imóvel residencial. Já o Planalto, na região Norte da cidade, apresentou o maior avanço no ranking, passando de nono, em 2021, para quinto neste ano; enquanto o Santo Antônio, na Centro-Sul, caiu de quarto, em 2022, para o sexto lugar, em 2024.
Confira os bairros mais procurados em Belo Horizonte para venda de imóveis residenciais
- Buritis – 4,7%
- Castelo – 4,08%
- Santa Amélia – 2,36%
- Sagrada Família – 2,24%
- Planalto – 2,07%
- Santo Antônio – 1,85%
- Santa Mônica – 1,7%
- Ouro Preto – 1,67%
- Centro – 1,63%
- Serra – 1,53%
Vale ressaltar que dentre os dez bairros mais procurados na Capital, apenas dois apresentaram avanços na demanda durante o período: Planalto e Centro, com variações positivas de 0,27 ponto percentual (p.p.) e 0,16 p.p., respectivamente.
No mercado de locação de imóveis em Belo Horizonte, os destaques ficaram para Buritis (4,55%) e Sagrada Família (3,7%), seguidos por Lourdes (3,33%) e Savassi (3,24%). Especificamente o bairro Sagrada Família, na região Leste da cidade, passou de quinto mais procurado em 2020 para a atual segunda posição.
Veja os bairros mais procurados em Belo Horizonte para locação de imóveis residenciais:
- Buritis – 4,55%
- Sagrada Família – 3,7%
- Lourdes – 3,33%
- Savassi – 3,24%
- Castelo – 2,84%
- Planalto – 2,17%
- Centro – 2,14%
- Santo Antônio – 2,05%
- Santa Efigênia – 1,68%
- Santa Amélia – 1,57%
Neste caso, os bairros com as maiores variações na capital mineira foram Lourdes e Savassi, ambos na região Centro-Sul, com aumento de 1,62 p.p. e 1,56 p.p. na demanda, respectivamente. Por outro lado, Castelo (-0,92 p.p.) e Santa Amélia (-0,53 p.p.), ambos na Pampulha, apresentaram as quedas mais acentuadas.
Valorização dos imóveis em Belo Horizonte
O levantamento também ressalta o fato de o Índice FipeZap Venda Residencial em Belo Horizonte permanecer acima da média nacional desde agosto de 2022, no acumulado de 12 meses, com variação positiva de 9,97% contra 5,76% no Brasil. Já no caso dos aluguéis, a Capital está abaixo da média brasileira nos últimos três meses, com avanço de 13,19% contra alta de 14,84% no País.
Na divisão por bairros, o grande destaque no mercado de vendas da Capital foi o Goiânia, na região Nordeste da cidade, com valorização de 50,84% no período, encerrando abril com valor médio de R$ 5.314 por metro quadrado (m²). No caso das locações, a maior valorização foi observada no bairro Diamante, na região do Barreiro, com alta de 50,17% no período, fechando com preço médio de R$ 25,50/m².
Tipo de imóveis
O estudo realizado pelo Grupo OLX também revelou a preferência dos belo-horizontinos por imóveis de até 50m², com 34% da demanda no mercado de vendas e 33% no mercado de aluguéis. Em seguida apareceram as residências com área útil entre 50m² e 70m², tanto na venda quanto (24%) quanto na locação (28%).
No que diz respeito ao número de dormitórios, a preferência ficou para imóveis com dois dormitórios, com 38% da procura entre as pessoas que buscam adquirir um imóvel e 39% entre aqueles que pretendem alugar.
Vale ressaltar que metade (50%) do público em busca de imóveis para alugar dá preferência para imóveis sem suítes. No caso das pessoas que pretendem adquirir um imóvel, a taxa é de 43% da procura total na capital mineira.
Além disso, a maioria (39%) das pessoas que procuram imóveis para alugar também preferem locais sem vagas de estacionamento e outros 35% se contentam com apenas uma vaga. Já no mercado de venda de aluguéis, a situação é parecida, com 37% da preferência por imóveis sem vagas de estacionamento e 35% para lugares com apenas uma vaga.
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