Economia

Cemig SIM já tem adesão de mais de 4 mil consumidores

Cemig SIM já tem adesão de mais de 4 mil consumidores
Crédito: Amanda Perobelli/Reuters

Um total de 4.100 pessoas – físicas e jurídicas – aderiram ao sistema de geração de energia solar do Cemig SIM apenas neste primeiro semestre de 2021, conforme informações da empresa.

Até o momento, a Cemig SIM investiu R$110 milhões em participação societária de algumas usinas. Agora, a previsão é de que seja aplicado até R$ 1 bilhão nos próximos três anos.

“Os aportes serão destinados, principalmente, para expandirmos de 42 megawatts para mais 200 megawatts de energia elétrica para os próximos anos”, reforça o diretor comercial da Cemig SIM, Cássio Coutinho Ferreira.

A Cemig SIM, empresa com foco em soluções em energia, celebra os bons números alcançados nos últimos meses e as excelentes perspectivas. A positividade na adesão ao programa, de acordo com Cássio Ferreira, vai além da economia na conta de luz.

O conteúdo continua após o "Você pode gostar".


“A receptividade está sendo muito positiva, porque estamos falando de energia solar, que é renovável. Então estamos aderindo à questão da sustentabilidade. As empresas estão preocupadas com isso e o debate está cada vez mais amplo sobre e a geração de economia. No começo existe uma desconfiança do cliente, mas, a partir do momento que ele entende como funciona, acaba ficando satisfeito e animado com o serviço e com a questão ambiental”, explica.

Tendências 

De acordo com a regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Cemig SIM faz parte do mercado de geração distribuída, em que empresas sócias de fazendas solares “alugam” para os consumidores placas de geração de energia solar a fim que eles gerem a própria energia, com um custo mais barato e mais competitivo.

Cássio Ferreira esclarece que Minas Gerais é um local que tem boa geração solar, o que beneficiou o Estado a sair na frente em termos de adesão ao projeto fotovoltaico. Atualmente, 19% da geração de energia solar distribuída no Brasil sai de Minas Gerais, conforme informações da Aneel.

“Hoje, Minas Gerais é o Estado que tem a maior participação no acordo de geração distribuída no País, de acordo com as entidades que acompanham os números do setor”, enfatiza o diretor comercial.

Além disso, Cássio salienta que “a matriz de hidrelétrica no Brasil é muito forte, porém, agora, não obteve muito investimento. Atualmente, os aportes estão voltados para geração de energias eólicas, solares e a partir de biogás. Essas são as fontes de energia que vão crescer nos próximos anos”.

A estimativa é de que essas mudanças comecem daqui a dois anos, segundo Cássio, provavelmente, quando a recuperação do crescimento da economia no País avançar.

“Está atrelado ao crescimento econômico do País, que tem adquirido um cenário otimista nos últimos anos. O Brasil deve crescer e, com certeza, a geração de energia elétrica tende a aumentar”, avalia Ferreira.

Durante os grandes picos da pandemia da Covid-19, a Cemig SIM também sentiu a queda no consumo, principalmente, do comércio, como bares e restaurantes. Mas, em contrapartida, os condomínios e residências que aderiram ao programa tiveram um aumento significativo. Segundo a empresa, agora que a vacinação está avançando e que o comércio, em geral, está voltando à normalidade, o consumo deve voltar ao normal.

Para quem deseja aderir ao programa, a inscrição pode ser feita pelo site da Cemig SIM ou por meio de um consultor pelo telefone 116. No site, é possível simular o quanto será a economia para o cliente.

Segundo Cássio, o programa não é indicado para todos os clientes: apenas os de baixa tensão – comércios, bares, restaurantes e residências em que as contas atingem, em média, valores a partir de R$ 300 para moradias e R$ 500 para lojistas e outros empreendimentos.

Rádio Itatiaia

Ouça a rádio de Minas