Economia

Preços de 8 produtos da cesta básica registram aumento em Belo Horizonte

Em abril, o custo com a alimentação foi de R$ 712,70, representando 54,57% do salário mínimo do País
Preços de 8 produtos da cesta básica registram aumento em Belo Horizonte
Foto: Charles Silva Duarte/Arquivo Diário do Comércio

O custo da cesta básica em Belo Horizonte segue em alta em 2024. O conjunto de produtos que representa o gasto médio de um trabalhador adulto com alimentação apresentou oscilação de 0,03% em abril, chegando a R$ 712,70, conforme o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Considerando os quatro primeiros meses deste ano, a elevação chega a 8,6%.

Na comparação com março, 8 dos 13 produtos da cesta básica sofreram elevação no preço médio em Belo Horizonte. Entre as maiores altas estão: óleo de soja (6,62%), café em pó (5,29%), batata inglesa (4,05%), tomate (3,78%) e manteiga (3,69%). Já os alimentos que apresentaram as maiores reduções foram: banana e feijão carioquinha com redução de -9,06% e -4,61% respectivamente.

Ao analisar o acumulado dos últimos doze meses, o valor da cesta subiu 6,54% com elevações de preços em 8 dos 13 produtos. Banana (54,46%), tomate (29,46%), batata (28,84%), arroz agulhinha (26,16%), açúcar cristal (10,95%) e café em pó (9,35%) são os alimentos que mais pesaram no bolso dos belo-horizontinos.

Alimentos que apresentaram elevação no mês de abril

  1. Óleo de soja: 6,62%
  2. Café em pó: 5,29%
  3. Batata inglesa: 4,05%
  4. Tomate: 3,78%
  5. Manteiga: 3,69%
  6. Leite integral: 1,83%
  7. Carne bovina de primeira: 0,35%
  8. Pão francês: 0,24%

Alimentos que apresentaram redução no mês de abril

  1. Banana: -9,06%;
  2. Feijão carioquinha: -4,61%;
  3. Açúcar cristal: -1,06%;
  4. Arroz agulhinha: -0,33%.

O preço da farinha de trigo apresentou estabilidade (0,00%).

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111 horas de trabalho por uma cesta básica em Belo Horizonte

A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos analisou também que o trabalhador que reside na capital mineira precisou trabalhar 111 horas e 02 minutos para adquirir a cesta básica em abril. No mesmo mês do ano passado foram necessárias 113 horas e 02 minutos (quando salário mínimo era de R$ 1.302,00).

Ao considerar o salário mínimo líquido, com desconto de 7,5% da Previdência Social, 54,57% da remuneração do trabalhador é comprometida com produtos da cesta básica. Em abril de 2023, o trabalhador comprometia 55,55% da renda líquida.

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