Economia

BH-Tec promove batalha de robôs

Evento também contou com painel sobre oportunidades nas áreas de ciência e tecnologia
BH-Tec promove batalha de robôs
A Sexta no Parque promoveu um debate com professores e especialistas sobre oportunidades e carreiras na área de ciência e tecnologia | Créditos: Virgínia Muniz / BH-TEC

Noções de robótica têm se tornado uma constante no aprendizado de crianças e jovens. Os ensinamentos auxiliam no desenvolvimento de habilidades e abrem as perspectivas para as áreas de ciência e tecnologia no futuro profissional do estudante.

Consciente dessa colaboração e a fim de promover a interação entre desenvolvedores e a comunidade em geral, a última edição da Sexta no Parque de 2023, realizada pelo Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tec), contou com uma batalha de robôs, além de um debate com professores e especialistas sobre oportunidades e carreiras na área de ciência e tecnologia.

O encontro ocorreu na última sexta-feira (1). Na ocasião, o time premiado nacional e internacionalmente em disputas envolvendo robôs, o Trincabotz Cefet-MG, encantou os presentes com a disputa de três categorias diferentes: sumô, seguidor de linha e hockey – que, no BH-TEC, foi carinhosamente rebatizado de futebol. Os presentes ainda puderem comandar os robôs.

Logo em seguida, especialistas falaram sobre a importância de projetos de extensão, a exemplo do Trincabotz. “Especificamente no caso das equipes de competição, sejam elas em qualquer nível de engenharia ou de ciências exatas, ou até mesmo em outras, ela traz um ponto adicional: a ideia de soft skills”, afirmou.

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Ele ainda ressaltou que isso é muito valorizado pelas empresas brasileiras. “As grandes empresas já sabem que pessoas que passaram por equipes de competição têm uma facilidade maior de trabalho em grupo, entendimento de regras e de hierarquias do que pessoas que não têm ainda esse tipo de experiência”, completou.

A head de inovação do BH-Tec, Ana Canhestro, afirmou que a demanda de jovens na área é trabalhada pelo parque tecnológico de forma transversal em diversos projetos. E exaltou a oportunidade promovida pela Sexta no Parque. “Foi uma ótima discussão, com batalhas de robôs, competição, com vários jovens interessados”, resumiu.

Já o engenheiro de estruturas na ISQ Brasil, Raphael Pedrosa, que também compôs a mesa, exaltou a aproximação entre empresas e jovens. “Oportunidade muito importante para estreitar relações entre mercado de trabalho e as universidades, criar conexão”, disse. Para ele, as equipes de competição trazem habilidades valiosas que são procuradas por pessoas da área de ciência e tecnologia em um profissional.

Por fim, o gestor de projetos em sustentabilidade do BH-Tec, Wallace Carrieri, declarou que o parque cumpriu mais uma de suas funções, a de levar conhecimento, ciência e tecnologia para a sociedade. “E focamos no Programa de Aprendizagem, como é estruturado pela Lei da Aprendizagem, ótima recomendação pra cumprir a grande demanda: inserção produtiva do jovem no mercado de trabalho”.

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