CNH Industrial anuncia a conclusão da separação das áreas de negócios

São Paulo – A CNH Industrial concluiu a separação do grupo, deixando de um lado empresas ligadas aos setores de construção e agricultura e, de outro, as do setor automotivo.
De um lado, ficaram veículos comerciais (Iveco, Iveco Bus e Heuliez Bus) e FPT (fabricante de motores diesel e transmissões) e, do outro, as empresas de agricultura e construção (New Holland, Case, ambas com duas marcas cada, e Steyr, fabricante de tratores austríaca). Isso inclui todo o maquinário agrícola produzido, como colhedoras e tratores.
O objetivo da separação, segundo a empresa, foi “dar clareza aos investidores, simplificando os negócios e otimizando os ativos”, de acordo com executivos do grupo.
Após desmembrar as operações, cujo processo foi concluído em janeiro, a empresa anunciou a previsão de crescer até 24% até 2024 nos negócios envolvendo agro e máquinas de construção. As projeções de crescimento levam em conta um plano de cinco anos, anunciado a investidores em 2019, na Bolsa de Nova York.
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De acordo com a empresa, a América do Sul representa 16% da receita, ante 37% de Europa e América do Norte.
No Brasil, a CNH Industrial tem quatro fábricas, em Piracicaba, Sorocaba, Curitiba (máquinas agrícolas) e Contagem (máquinas de construção). A Iveco tem outras três, em Sete Lagoas (caminhões e chassis de ônibus, veículos de defesa e motores).
A companhia não é a única que tem várias marcas. A AGCO possui marcas como Massey Ferguson, Fendt e Valtra, enquanto a John Deere, por exemplo, tem banco.
Com a divisão das empresas, o objetivo é, também, reduzir custos operacionais, elevar a eficiência e gerar ganhos no agro, que representou 76% da receita de US$ 17,8 bilhões do ano passado, ante 16% do setor de construção e 8% do braço financeiro do grupo.
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