Com a força da tradição, DC inicia uma nova etapa

Emelyn Vasques e Gabriela Sales
O olhar para as transformações do universo da comunicação é um exercício diário para os veículos que desejam entregar, cada vez mais, relevância aos seus leitores. É com esse objetivo que ao longo dos últimos anos o DIÁRIO DO COMÉRCIO se debruça sobre o próprio fazer jornalístico, um ato que exige o profundo entendimento sobre a importância de traduzir a economia mineira em conteúdos que aguçam a curiosidade e o saber.
Com sensibilidade para preservar a tradição dos quase 89 anos de história, o DIÁRIO DO COMÉRCIO reafirma, em meio à modernização do nicho, valores que o acompanham desde a primeira edição publicada: o jornalismo propositivo, qualificado, preocupado com o desenvolvimento econômico sustentável e que busca ser referência para a economia do Estado — a adoção do modelo de negócio comprometido com o socioambiental é baseada nos preceitos do Capitalismo Consciente Brasil.
Construindo o futuro hoje
Pensando no futuro e na necessidade de se reinventar pelo caminho das transformações digitais, o DIÁRIO DO COMÉRCIO inicia outra etapa em suas áreas comercial e de marketing. Conforme revela o diretor comercial da empresa, José Luiz Borel, a principal marca do jornal daqui para frente será “a defesa de causas e apontamento de tendências econômicas que indicam um caminho melhor para o futuro”.
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Recém-chegado à equipe, José Luiz busca a proximidade com os clientes para entregar valor e soluções em comunicação. “Estamos estruturando uma equipe comercial coesa e forte que atuará de forma consultiva, entendendo cada projeto e visão de negócios dos clientes, anunciantes. Vamos aproveitar ao máximo a capacidade da multiplataforma que temos hoje no jornal”, afirma o diretor comercial.
A customização de conteúdos também é um diferencial que a marca deve oferecer nos próximos dias. Para tornar essa oportunidade real, o DIÁRIO DO COMÉRCIO também reforçou o time com a parceria junto à Agência LFI Propaganda, que agora é responsável pelas campanhas comerciais e publicitárias do jornal e trará entregas exclusivas para atender aos diferentes interesses dos leitores.
Conforme o CEO da LFI, André Lacerda, o DIÁRIO DO COMÉRCIO é um jornal com novas e promissoras perspectivas por, justamente, estar atento às necessidades impostas aos veículos de comunicação pela contemporaneidade digital. “Ele sempre está se atualizando. Para quem está externo às rotinas, a percepção é de que as mudanças são superficiais. Entretanto, a movimentação nos bastidores é intensa e visa sempre a adequação às novidades complexas exigidas pelo mercado”.
Existe um espaço vazio no segmento jornalístico, elucida André, mas o DIÁRIO DO COMÉRCIO está imprimindo uma cultura extremamente próspera para o setor. “Há no jornal algo que não vemos em outros veículos, que é a instituição reunir história e tradição para ocupar o lugar de dever na vanguarda”, disse.
“A LFI se agrega ao jornal como uma facilitadora. Estamos quebrando algumas barreiras e dificuldades comuns a outros veículos enquanto organizamos e planejamos o que já existe na empresa, por meio de um processo estratégico de comunicação de marketing. Nós não estamos fazendo para o DIÁRIO DO COMÉRCIO; nós estamos criando com o DIÁRIO COMÉRCIO”, explica André.
Para tanto, de acordo com Ricardo Melillo, diretor de atendimento da LFI, será feita uma campanha de apoio ao comercial do jornal, o qual também trouxe novidades com a adesão do diretor comercial José Luiz.
Segundo Ricardo, a primeira fase da campanha de comunicação de marketing proposta pela LFI inicia neste mês de agosto, tem duração de 60 dias e atuará concomitante aos processos do setor comercial e de conteúdo. Dentre os objetivos gerais prioritários dessa abertura, estão a propagação de uma nova roupagem para o portal on-line, com intuito de melhoria da experiência do usuário e o fortalecimento de todos os canais nas redes sociais, o que será proporcional à audiência.
Em específico, segundo Ricardo, a LFI pretende expandir o número de seguidores nas redes sociais, aumentar o alcance dos conteúdos em todos canais, fidelizar a interação/engajamento com esses meios de comunicação e consolidar o fluxo de usuários no portal on-line, estendendo o tempo de utilização, permanência, sessões de navegação e número de páginas visitadas.
Além disso, o diretor de atendimento da LFI disse que a campanha de assinantes será lançada em paralelo. “Buscaremos aumentar significativamente o nosso número de membros oferecendo serviços e entregas exclusivas, estimulando a participação na construção do conteúdo e disponibilizando três meses gratuitos para os novos integrantes, em uma estratégia conhecida como Freemium”.
Segundo Ricardo, a estratégia passa, principalmente, por compreender o leitor do DIÁRIO DO COMÉRCIO como também produtor de notícias e as particularidades de cada um deles. “O DIÁRIO DO COMÉRCIO percebeu as mudanças de uma forma muito ágil, e mesmo em um segmento específico, que é a economia, a empresa internalizou uma postura de transformação. E o futuro não se trata apenas de rearranjo tecnológico ou comercial, mas da reinterpretação do DNA e da vocação da empresa, como está sendo feita”, conta Melillo.
Esse modelo de ação está em harmonia, ainda, com o recente processo de integração digital – liderado pelo editor digital Will Araújo –, e pelo qual a empresa DIÁRIO DO COMÉRCIO está transformando os diversos setores, desde o parque gráfico até a redação jornalística, capitaneada pela editora-executiva Luciana Montes.
A jornada de mudanças
O primeiro passo desse caminho contínuo de mudanças ocorreu logo após a crise econômica de 2015, já que, dois anos depois, o DIÁRIO DO COMÉRCIO sentiu os efeitos do cenário macro em seu faturamento. Naquele período, ajustes administrativos eram primordiais e inadiáveis para dar continuidade e a saúde financeira ao Jornal. Contudo, a realidade instituía novos desafios.
“Por mais que a gente tenha feito ajustes, tentando adequar a produção, naquele momento ela reduziu (a crise) a nossa capacidade de renda em 40%. Por isso, todos os veículos de comunicação passaram por mudanças, não apenas pela queda no faturamento, mas também pelo viés digital”, lembra o diretor Executivo e de Mercado do DIÁRIO DO COMÉRCIO, Yvan Muls.
Assim, o caminho para a digitalização teve início na empresa. Concomitantemente, em 2017, o jornal lançou o Movimento Minas 2032, que tem como objetivo reunir entes da sociedade que, assim como o DIÁRIO DO COMÉRCIO, buscam construir reflexões e ações práticas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU.
Ainda de acordo com Yvan Muls, o Movimento reafirma a responsabilidade do jornal e sua capacidade de protagonizar as discussões sobre a economia em Minas Gerais. “O Movimento Minas 2032 é uma iniciativa do jornal que visa mostrar o nosso papel além da notícia, mas para o desenvolvimento econômico da sociedade”, reforça Muls.
Novidades na gestão
No que tange ao setor administrativo da empresa, em 2018, foi criado o Conselho Consultivo para orientar e ancorar todas as mudanças realizadas, processo que, à época, contou com a expertise do Instituto Aquila.
“Por ser uma empresa familiar, observamos a necessidade de mudanças devido à exigência do mercado, que cobra respostas rápidas e torna-se cada vez mais exigente. Nessa época, adotamos um novo modelo de gestão”, salienta Yvan Muls.
Em 2019, com a adequação do novo modelo de gestão indicada pelo Instituto Aquila, o DIÁRIO DO COMÉRCIO remodelou a administração com a posse da presidente e diretora editorial Adriana Muls. No mesmo momento, o jornal operacionalizou mudanças como o fortalecimento no mercado empresarial, a estruturação da cultura organizacional do jornal e a realização do planejamento estratégico e de digitalização do veículo de comunicação.
“A nossa primeira ação foi criar um conselho editorial como forma de dar vozes para a nossa audiência. Internamente, contamos com a consultoria da Legacy for Business, capitaneada pela Francine Póvoa, para um trabalho de atualização e alinhamento dos nossos propósitos e valores”, conta Adriana Muls.
Em 2020, iniciamos um trabalho de pensar o posicionamento do que seria um novo DIÁRIO DO COMÉRCIO. A transformação para a cultura digital foi peça-chave para a transição. O DIÁRIO DO COMÉRCIO iniciou a integração entre a Redação e o jornalismo web. “Nós realizamos o plano da presença digital com a consultora Luciana Andrade, e trouxemos uma formação para a equipe na produção de conteúdo multiplataforma. Mas, mais do que isso, passamos a pensar nos nossos eixos de atuação e na ideia do DC como plataforma de conhecimento e conexões. Para isso, contamos com o assessoramento da jornalista e especialista transmídia Lorena Tarcia”, relembra a presidente Adriana Muls.
Ainda em 2020, com os desafios impostos pela pandemia e a necessidade de cuidar das pessoas, a presença digital na redação foi acelerada, com a adaptação da equipe para o trabalho remoto (home office). No segundo semestre de 2021, as novidades das áreas comercial e de marketing chegam para reforçar todo o trabalho já conduzido para fortalecer os principais propósitos do DIÁRIO DO COMÉRCIO.
Números relevantes
Com a virada do ano de 2021, o DIÁRIO DO COMÉRCIO inaugurou o novo layout para o portal de notícias on-line. O modelo foi desenvolvido pelo jornalista Breno Ribeiro, em parceria acadêmica com a repórter Mara Bianchetti, e idealizado pelo designer gráfico Vitor Adler.
A novidade, em conjunto com a estratégia de integração digital adotada, resultou em números já impactantes no primeiro semestre, aumentando a audiência on-line em 96%. As redes sociais também foram remodeladas com o intuito de aumentar a participação do leitor e engajamento dos usuários.
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