Comércio de BH terá alta de 2,5% em 2018

O comércio de Belo Horizonte fechará 2018 com crescimento de 2,5% nas vendas, informou ontem o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Bruno Falci. O índice está aquém da projeção para o ano, que era de aumento de 3,2%. Segundo Falci, isso ocorreu devido, principalmente, à greve dos caminhoneiros, que prejudicou a circulação e o abastecimento de mercadorias, além de impactar na confiança de consumidores e empresários.
Mas ele considera o resultado positivo, frente ao quadro de recuperação lenta da economia, e ressalta que é o segundo ano consecutivo de alta, sendo que em 2017 o setor cresceu 1%. “É uma retomada sólida do crescimento, passando a fronteira da recuperação. Mas há bastante espaço para retomada de vendas”, disse.
Segundo ele, a perspectiva para 2019 é de crescimento para os lojistas, que esperam queda da inflação, dos juros e do desemprego. Mas, para tal, ele considera serem primordiais as reformas da Previdência e tributária. Falci reforça ainda a necessidade de os candidatos eleitos cumprirem promessas de campanha no sentido de redução do tamanho da estrutura estatal.
Bruno Falci considera que a situação do governo de Minas é complexa, demandando ajuste de contas com os municípios e normalização do pagamento do funcionalismo público. Com isso, ele acredita que um cenário mais positivo possa ficar para 2020. “Só uma convergência de circunstâncias muito positivas pode trazer resultados positivos já em 2019”, ponderou.
O conteúdo continua após o "Você pode gostar".
O presidente da CDL-BH informa que o objetivo do governador eleito, Romeu Zema (Novo), de cortar quadros comissionados traz receio para o comércio num primeiro momento. Mas, num segundo momento, com a esperada recuperação econômica, tal medida pode ser benéfica, avalia Falci. (AAH)
Ouça a rádio de Minas