Economia

Comércio varejista de Belo Horizonte registra alta superior ao desempenho de Minas e do Brasil

O setor apresentou desempenho positivo em todos os indicadores do Termômetro de Vendas
Comércio varejista de Belo Horizonte registra alta superior ao desempenho de Minas e do Brasil
Foto: Alessandro Carvalho/Diário do Comércio

O comércio varejista de Belo Horizonte encerrou o mês de novembro com crescimento de 2,14% frente ao mês anterior. É o que demonstra o Termômetro de Vendas, da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). O resultado supera o desempenho observado tanto em Minas Gerais (0,5%) quanto no Brasil (-0,4%).

O período da Black Friday, que movimentou R$ 2,08 bilhões na economia da capital mineira, e o pagamento da primeira parcela do 13º salário, são os dois principais fatores apontados pela entidade como responsáveis por esse resultado.

O presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, destaca que ambos contribuíram positivamente para o consumo das famílias ao longo do mês de novembro e, consequentemente, para o desempenho do setor.

“Isso significa que a cidade reagiu bem às mudanças do ambiente econômico como desaceleração do IPCA, recuperação de crédito e aumento do emprego formal”, avalia.

Além disso, a pesquisa aponta que todos os segmentos varejistas registraram crescimento nas vendas na comparação com outubro do ano passado. Dentre eles, os destaques são os Supermercados e o grupo das Drogarias e Cosméticos, com altas de 7,85% e 7,11%, respectivamente.

Os demais segmentos apresentaram os seguintes resultados:

  • Artigos Diversos (4,66%);
  • Papelaria e Livrarias (4%);
  • Veículos e Peças (3,45%);
  • Material Elétrico e de Construção (3,31%);
  • Vestuário e Calçados (3,16%);
  • Eletrodomésticos e Móveis (2,66%);
  • Informática (2,28%).
Corredor de uma unidade da Drogaria Araújo.
Foto: Divulgação Drogaria Araújo

Comércio varejista de Belo Horizonte em alta

Souza e Silva ressalta que o varejo de Belo Horizonte apresentou crescimento em todos os índices de análise, como acumulado do ano e comparação anual. “Todos os segmentos tiveram avanço nas vendas, com destaque para drogarias, supermercados e vestuário”, relata.

O dirigente ainda aponta que as atividades de turismo em Minas também tiveram sua parcela de contribuição para o crescimento do varejo. “O Estado foi o principal atrativo turístico do País em novembro passado e essa movimentação de turistas refletiu na economia da Capital”, completa.

Na comparação com novembro de 2023, o setor na Capital também apresentou uma variação positiva de 1,68%, tendo como destaque o segmento de Eletrodomésticos e Móveis (1,56%). “Esse resultado mostra que o varejo da capital mineira segue com crescimento estável e com desempenho melhor que em 2023”, destaca o dirigente.

Já no acumulado dos 11 primeiros meses de 2024, o comércio varejista da Capital registrou alta de 1,48%. Para o presidente da CDL/BH, a performance das atividades de comércio e serviços foi justificada pela demanda resiliente das famílias e pelo bom desempenho da economia estadual.

“A liderança de Minas Gerais, com participação efetiva da Capital, no crescimento das atividades turísticas do país também contribuiu para o crescimento do comércio”, reforça.

O setor também apresentou crescimento no acumulado dos últimos 12 meses, com uma variação positiva de 1,51% no período. Souza e Silva atribui esse bom desempenho à vigência do ‘supertrimestre’ e ao aumento da renda disponível.

“Ambos incentivam o consumo sem impactar diretamente o nível de endividamento das famílias. Tivemos bons resultados em todos os recortes e em todos os segmentos”, afirma.

Ao longo desse período, os segmentos que mais cresceram foram os Supermercados (5,49%) e as Drogarias e Cosméticos (5,22%). Os grupos dos Vestuário e Calçados e das Papelarias e Livrarias também se destacaram, com variações positivas de 4,11% e 3,28%, respectivamente. Os demais destaques foram:

  • Veículos e Peças (2,44%);
  • Artigos Diversos (2,24%);
  • Material Elétrico e de Construção (2,15%);
  • Informática (1,99%);
  • Eletrodomésticos e Móveis (1,64%).
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