Compras de última hora e 13° salário devem movimentar comércio de BH às vésperas do Natal

Faltando menos de uma semana para o Natal, a expectativa é que os próximos dias sejam de grande movimentação no comércio varejista de Belo Horizonte, reforçada pelas compras de última hora e pela injeção do 13º salário no bolso do trabalhador da Capital. Diante deste cenário de final de ano e com a chegada das festas, 45,7% dos consumidores pretendem ir às compras na semana que antecede o Natal.
O principal motivo apontado pelos consumidores para as compras de última hora neste período é a falta de tempo, seguido pelo hábito de deixar para ‘resolver’ depois. Aliado a esses fatores está o pagamento do 13° salário, que alguns trabalhadores recebem em uma única parcela e, outros, estão recebendo a segunda parte do benefício, que tem prazo limite para ser disponibilizado até esta sexta-feira (20).
As informações são de uma pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH).
Segundo o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, na Capital, somente a segunda parcela da gratificação do funcionalismo público municipal vai injetar R$ 200 milhões na economia e uma parte será destinada para o comércio.
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“Já em relação ao quadro de funcionários de Minas, a previsão é que seja injetado um montante superior a meio bilhão de reais somente em Belo Horizonte e R$ 3,9 bilhões em todo o Estado. Esses valores vão impulsionar as vendas e, com certeza, levar o comércio de BH a atingir a previsão de negócios da ordem de R$ 2,52 bilhões durante o mês”, projeta.
O levantamento da CDL/BH foi realizado com 200 consumidores da Capital mineira entre os dias 25 e 27 de novembro e mostrou que as lojas físicas serão o principal local de compra.
Veja quais são os locais favoritos para as compras de última hora em BH
- Shoppings centers (39,1%),
- lojas do Centro de BH (17,4%),
- pequenos comerciantes autônomos (15,2%),
- lojas de bairro (14,1%),
- shoppings populares (7,6%),
- mercados e supermercados (3,3%)
- e feiras livres, como a Feira Hippie (3,3%).
Conheça os motivos que influenciam a escolha do local de compra:
- agilidade no atendimento (27,2%),
- preço (25%),
- credibilidade da loja (14,1%),
- localização (9,8%),
- possibilidade de experimentação do produto (7,6%)
- e ambiente agradável (6,5%).
Quando questionados para quem será entregue o presente mais caro da lista, os entrevistados disseram que serão: filhos e/ou enteados (23,9%), mãe ou madrasta (14,1%), netos (8,7%), esposa (6,5%) e sobrinhos (5,4%).
A intenção dos consumidores é comprar, em média, dois presentes desembolsando R$ 517,02. Na comparação com o valor médio por presente do ano anterior, observa-se um aumento de 47%, passando de R$ 175,42 para R$ 258,51.
“Esses grupos refletem as relações familiares mais próximas e prioritárias para os consumidores na hora de investir em presentes de maior valor. A expectativa é que eles recebam itens como brinquedos, calçados e roupas, considerando o tíquete médio dos produtos mais citados pelos entrevistados”, considera Marcelo de Souza e Silva.
Veja quais são os dez produtos que vão compor a lista de presentes
- Roupas (39,1%)
- Brinquedos (18,5%)
- Calçados (15,2%)
- Cosméticos (8,7%)
- Eletrônicos (8,7%)
- Acessórios – óculos, joias e relógios (5,4%)
- Livros e itens de papelaria (4,3%)
- Eletrodomésticos (3,3%)
- Itens de decoração (3,3%)
Em comparação ao investimento com presentes do ano passado, 56,5% dos consumidores afirmam que em 2024 os gastos no comércio de Belo Horizonte serão maiores este ano. Para 30,4% o valor será igual e 10,9% acreditam que será menor.
O pagamento à vista será a escolha de 60,9% dos consumidores. Já para 35,9%, o pagamento à prazo, com uma média de quatro parcelas, será a principal modalidade.
“Tanto para os que irão pagar à vista quanto os que devem optar pelo parcelamento, o principal motivo para a escolha desta forma de pagamento é o controle de gastos e a praticidade”, explica o presidente da CDL/BH.
Confira as forma de pagamento mais escolhidas para as compras de Natal
- Débito: 26,1%
- Dinheiro: 17,4%
- PIX: 14,1%
- À vista no crédito: 3,3%
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