Confiança Empresarial recupera 61% das perdas do bimestre março-abril

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) subiu 14,9 pontos em junho, para 80,4 pontos, após avançar 9,8 pontos no mês anterior. O índice se mantém em patamar historicamente baixo mas com a alta do bimestre maio-junho recupera 61% das perdas do bimestre março-abril.
“A evolução tímida dos indicadores de situação atual no mês sugere que a situação econômica continuou muito fraca em junho, com destaque negativo para o setor de serviços, cujo Índice de Situação Atual encontra-se ainda bem mais próximo do seu mínimo histórico que do nível pré-pandemia. Apesar dos níveis elevados de incerteza, começa a ganhar força no meio empresarial a percepção de que o pior momento pode já ter passado. Com isso, as expectativas tornarem-se menos pessimistas, formando um cenário compatível com o de uma lenta retomada do nível de atividade econômica” comenta o superintendente de estatísticas do FGV IBRE, Aloisio Campelo Jr.
O Indicador de Demanda Prevista (para três meses à frente) subiu 27,4 pontos, para 81,2 pontos e o Indicador de Emprego Previsto (idem) subiu 16,8 pontos, para 74,5 pontos. O Indicador de Expectativas com a Situação dos Negócios – único componente do IE-E que mira o horizonte de seis meses – avançou 13,7 pontos, para 80,0 pontos.
Difusão da Confiança – A confiança setorial, que havia recuado em todos os segmentos integrantes do ICE em abril, avançou em 78% deles em maio e em todos os 49 segmentos em junho.
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