Economia

Confiança da indústria na região Sudeste fica estável em fevereiro

Segundo o relatório da CNI, a região Norte também apresentou estabilidade, enquanto as indústrias das regiões Centro-Oeste e Sul registraram alta na confiança
Confiança da indústria na região Sudeste fica estável em fevereiro
Crédito: Divulgação/Brasil Mineral

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) ficou estável na região Sudeste do País em fevereiro. Com o resultado de 52,6 pontos, o indicador se manteve praticamente inalterado durante o período em relação ao mês anterior, apresentando, portanto, confiança no setor.  As informações constam no relatório setorial divulgado nesta terça-feira (27) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Na metodologia de monitoramento, o Icei varia de 0 a 100 pontos. No caso de valores que estejam acima dos 50 pontos, indicam confiança do empresário. Já os resultados abaixo dessa linha de corte apontam para um clima de pessimismo no setor.

Ao contrário do Sudeste e da região Norte (54,7 pontos), que apresentaram estabilidade no mês, as indústrias das regiões Centro-Oeste (54,8 pontos) e Sul (50,6 pontos) foram as que mais mostraram alta da confiança, enquanto as empresas da região Nordeste (55,8 pontos) indicaram queda nas comparações de fevereiro com janeiro.

A CNI identificou em que os resultados do mês foram mais heterogêneos entre os diferentes setores industriais e regiões do País. Neste cenário, 14 dos 29 segmentos analisados registraram avanço da confiança e outros 14 setores apresentaram queda. Um não registrou variação.

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Em linhas gerais, mesmo com o equilíbrio entre os segmentos confiantes e pessimistas, vale destacar que alguns segmentos que ganharam confiança não constavam no conjunto durante o monitoramento de janeiro.

Desta forma, ao contrário do segmento de móveis, que migrou da categoria de confiança para a falta de confiança, três segmentos da indústria passaram da categoria de falta de confiança para a confiança. Foram eles:

  • Produtos de borracha;
  • Equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos;
  • Produtos em couro e artefatos do couro.

Já em relação às principais economias de Minas Gerais, confira, a seguir, como ficou a pontuação:

  • Metalurgia: passou de 52,7 pontos em janeiro para 54,0 pontos em fevereiro;
  • Produtos de metal: dos 52,5 pontos registrados em janeiro, em fevereiro a pontuação esteve em 51,3;
  • Veículos automotores: esse segmento registrou 53,6 pontos em janeiro e evoluiu para 54,5 pontos em fevereiro;
  • Alimentos: estava em 53,5 pontos em janeiro e foi para 52,9 pontos em fevereiro;
  • Bebidas: de 55,9 pontos em janeiro, a confiança foi para 54,3 pontos em fevereiro;
  • Farmoquímicos e farmacêuticos: em janeiro a pontuação era de 61,3 e passou para 64,7 pontos em fevereiro.

A pesquisa da CNI foi realizada entre os dias 1 a 16 de fevereiro de 2024 e consultou 2.033 empresas brasileiras, sendo 790 de pequeno porte, 751 de médio porte e 492 de grande porte.

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