Conselho do Mercantil aprova aumento do capital social em R$ 60 mi

O Banco Mercantil, por meio de fato relevante divulgado na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), informou ao mercado que seu Conselho de Administração aprovou o aumento do capital social em R$ 60 milhões. O Banco Central do Brasil já deu seu aval para as alterações necessárias no estatuto social do Mercantil, que permitirão o aumento de capital.
Em nota, o diretor Executivo, Financeiro, de Marketing e Relação com Investidores do Mercantil do Brasil, Gustavo Araújo, explicou que o aumento de capital “foi estruturado para que o banco continue avançando em sua estratégia de expansão, ganhando mais marketshare na retomada dos setores de pequenas e médias empresas, crédito consignado e operações bancárias mais complexas e estruturadas pelo BMI (Banco Mercantil de Investimentos)”. O diretor acrescentou ainda que a operação também permitirá ao banco investir em mais tecnologia para melhorar o atendimento.
O aumento do capital social do Mercantil, conforme informado pelo banco, está dentro do limite de capital autorizado e será feito através da subscrição particular de 6,3 milhões de ações ordinárias escriturais, conforme deliberado pelo Conselho de Administração.
Ainda segundo o Mercantil, as ações ordinárias subscritas em decorrência da operação de aumento de capital, as quais possuem direitos e características idênticas às das ações existentes, serão creditadas aos seus titulares até o dia 24 de agosto de 2018, conforme os termos da deliberação tomada pelo Conselho de Administração.
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Além disso, as ações ordinárias emitidas no aumento de capital não farão jus aos dividendos relativos ao exercício de 2017, já que tais dividendos se destinaram exclusivamente às ações preferenciais. O Mercantil afirma que o aumento do capital social do banco fortalecerá os planos de crescimento.
Resultado semestral – O balanço do Mercantil no primeiro semestre, divulgado nesta semana, antes do deferimento do aumento de capital, apresentou bons indicadores, como um resultado operacional 118,6% maior que no mesmo período de 2017. O lucro líquido da instituição atingiu R$ 27,5 milhões e a base de clientes aumentou 10,8%. Além disso, a Standard & Poor’s revisou e aumentou o rating do banco de B3 para BBB-, atingindo o grau de investimento.
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