Economia

Conselhos fortalecem base para evolução

Crédito: Arquivo DC

Como parte das transformações vividas e realizadas pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO nos últimos anos e a partir do propósito de liderar uma construção conjunta e participativa, a empresa se volta constantemente ao mercado em busca de parcerias que a permitam avançar em diversas frentes. O Conselho Consultivo foi criado em 2018 para orientar e ancorar todas as mudanças realizadas na empresa. É integrado por Enio Coradi, Tiago Fantini Magalhães e Antonieta Rossi, e neste processo de mudança contou também com a expertise da consultoria do Instituto Aquila.

Já em 2019, em vistas de consolidar a estratégia de construção coletiva, foi estruturado o Conselho Editorial. Composto por nomes de peso do mercado, o objetivo é contribuir com pautas alinhadas ao propósito e posicionamento editorial do DC e ao cenário político, social e econômico vigente. Adriana Machado, Claudio de Moura Castro, Lindolfo Paoliello, Luiz Michalick, Mônica Cordeiro, Teodomiro Diniz e Guilherme Abreu integram o grupo.

Confira o que essas importantes pessoas têm a dizer sobre suas contribuições para os 89 anos do DIÁRIO DO COMÉRCIO.

O Conselho Consultivo está atento a todas as movimentações do jornal, quer seja na sua essência, quer seja nas práticas de governança de riscos e compliance, e a ideia é que fique sempre atento e tentando contribuir para a perenização do jornal – que fez muito bem em dar um upgrade na governança. Queremos que venham mais 80 anos, que seja um jornal inspirador, jovem no sentido da força e da vontade de mobilização de toda a sociedade. Existem ainda muitos desafios, mas a ideia é que a empresa mantenha seu DNA, mesmo com todas as ações de reposicionamento – mesmo não sendo fácil, nem rápido e exigindo recursos das mais variadas ordens. O DC sempre foi um veículo que vocaliza e empunha a bandeira de melhores práticas de negócios, mas isso precisa ser veiculado de maneira diferente, pois o público não é mais o mesmo. Capturá-lo e monetizar a partir dele é um grande desafio. Por isso, precisamos de um jornal cada vez mais propositivo e não somente factual. Um veículo que promova e provoque discussões. O jornal está atualizado em relação às temáticas de ESG, governança e causas sociais. Diálogos, Movimento Minas 2032 e Prêmio José Costa são algumas das iniciativas que permitem a manutenção de uma proposta histórica de vocalizar temas e endereçar sugestões e soluções.
Enio Coradi

Participar deste momento de transformação de uma instituição como o DIÁRIO DO COMÉRCIO, que está caminhando para 90 anos, me honra muito. Nos últimos dois anos a empresa teve uma mudança incrível de visão. O jornal vinha sendo muito bem conduzido, mas numa linha estratégica que precisava ser revista tendo em vista os tempos atuais. A Adriana Muls assumiu a gestão e, de uma maneira corajosa e brilhante, tem conseguido promover uma grande transformação, trazendo novas perspectivas e colocando o veículo como protagonista de uma série de debates e de questões importantes para a sociedade. Essa transformação é perceptível não apenas pelas plataformas, que inclui um site muito mais interessante, mais intuitivo, visível e agradável, mas também pelo nível de informação e conteúdo entregues. Hoje, o DIÁRIO DO COMÉRCIO não apenas reproduz notícias, mas também contribui para a formação de conhecimento e da maneira de agir da sociedade, que não está restrita apenas a um grupo de pessoas que lidam com a indústria e o comércio, mas que participam e formam a economia do Estado.
Tiago Fantini Magalhães

Poucas empresas chegaram aos 89 anos e conseguiram concretizar tamanha transformação. O digital mudou a forma das empresas fazerem negócios, de verem o mundo, de se posicionarem frente aos funcionários e de devolverem à sociedade parte de sua produção. Com a pandemia, essas mudanças foram aceleradas e o DIÁRIO DO COMÉRCIO já estava preparado, sensibilizado e pronto para essa necessidade. Os conteúdos opinativos, participativos e as discussões socioeconômicas já estavam presentes no seu dia a dia e vêm sendo aprimorados de maneira a consolidá-lo como um veículo detentor e disseminador de conteúdo. Agora o grande desafio é equilibrar essas mudanças com o modelo de negócio, as finanças, a cultura da empresa e seus talentos.
Antonieta Rossi

Celebrar os 89 anos do DIÁRIO DO COMÉRCIO tem sabor especial: presenciamos a transformação cultural e digital de uma organização que se estrutura para permanecer atual, relevante e agente importante do desenvolvimento de Minas Gerais. Destaque merece ser dado à intensificação do diálogo com seus públicos, valorizando fatos, opiniões e a atenção carinhosa a apoiar o Estado, os negócios e cada mineiro – em suas trajetórias de crescimento.
Mônica Cordeiro

Foi fundamental trazer o foco de cada membro do Conselho Editorial para o jornal, de maneira a auxiliá-lo a divulgar e trabalhar todas as temáticas que permeiam a economia de Minas sobre os pontos de vista do conhecimento, do desenvolvimento e de localizações. O jornal tem um papel importante na união das diferentes regiões do Estado, unificando interesses e contribuições para uma economia que é uma só. Agora estamos integrando o jornal também em conselhos regionais, discutindo a importância de quem assina nossos artigos, selecionando um time de primeiríssima linha em todos os temas com o objetivo de mostrar, valorizar e contribuir para o constante desenvolvimento de Minas Gerais. Esse é o objetivo do DIÁRIO DO COMÉRCIO, que chega aos 89 anos com uma vitalidade jovial e uma mentalidade atualizada pronto para os próximos desafios que virão.
Teodomiro Diniz

Os jornais e o jornalismo conheceram, ao longo das últimas décadas, profundas transformações, determinadas pelo nível de exigência do público e proporcionadas pelos avanços tecnológicos, especialmente no campo da informática. Hoje a possibilidade de entrega é virtualmente instantânea e o alcance não tem limites. São novas possibilidades e maiores as responsabilidades. Inovação permanente que o próprio DIÁRIO DO COMÉRCIO ilustrou através dos tempos e permanentemente, do primeiro mimeógrafo elétrico que chegou ao Estado, ainda nos anos 30 do século passado,  e com marcos bem definidos como a primeira impressora off-set, na década de 70, e o primeiro sistema integrado, informatizado, de processamento de textos e imagens operado no Brasil, na década seguinte e que, a partir daqui, se tornou padrão para os grandes jornais do País.

Este suporte tecnológico e industrial nos permitiu, ao longo do tempo, fazer mais e melhor, amplificando as demandas do empresariado mineiro e do próprio Estado. Hoje nos possibilita, com mais segurança, dominar as tecnologias que já significam um novo salto para o jornalismo, que, ao contrário do que alguns imaginam, encontra nos novos suportes mais vigor e maiores oportunidades, inclusive, talvez principalmente, como resposta confiável e isenta aos desvios que também fazem da internet uma espécie de terra de ninguém. Hoje, mais perto dos 100 anos de circulação, o DIÁRIO DO COMÉRCIO tem confiança nas oportunidades que surgem e consciência de que suas responsabilidades são ainda maiores.

Vimos nos preparando para este novo momento com energia e determinação e, como empresa familiar que somos, conscientes também das exigências de um adequado processo de governança, que bem poderia ser chamado também de oxigenação. Eis o sentido do processo de sucessão completado há dois anos, quando a jornalista Adriana Muls assumiu a presidência e a diretoria editorial para, ao lado de Yvan Muls, ambos netos de José Costa, estar à frente do quadro diretivo da empresa, que se completa com o Conselho Gestor, órgão superior da administração. Simultaneamente, e com o objetivo de enriquecer toda esta experiência, com um olhar externo, foram criados os conselhos Consultivo e Editorial, cujos titulares, todos eles nomes conhecidos e respeitados, valorizam todo o trabalho que vimos realizando, possível porque é executado por uma equipe bem formada, engajada e que também faz do bom jornalismo seu ideal.

Luiz Carlos Mota Costa
Presidente do Conselho Gestor

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