Economia

Cenário econômico impulsiona confiança do consumidor em Belo Horizonte

ICC-BH em outubro foi puxado pela melhora da percepção em relação aos indicadores macroeconômicos do País
Cenário econômico impulsiona confiança do consumidor em Belo Horizonte
Foto: Diário do Comércio Alessandro Carvalho

O crescimento do Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte (ICC-BH), calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Fundação Ipead), em outubro foi puxado pela melhora da percepção em relação aos indicadores macroeconômicos do País.

A elevação no décimo mês de 2024 foi de 3,44% em relação ao mês anterior. O índice marcou 41,36 pontos em uma escala que varia de zero a 100. De acordo com o economista da Fundação Ipead, Diogo Santos, a divisão no indicador neste mês foi clara.

“Por um lado, todos os componentes relacionados com o cenário macroeconômico melhoraram. E por outro, todos os componentes relacionados às finanças familiares pioraram”, diz.

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A pesquisa captou uma melhora na percepção da população em relação à inflação (15,10%), à situação econômica do País (13,80%) e ao emprego (11,48%). Já a percepção da população piorou nos itens situação financeira da família em relação ao passado (-2,11%), situação financeira da família atual (-2,37%) e pretensão de compra (-7,43%).

Em 2024, o ICC-BH registra diminuição acumulada de 5,54%, e nos últimos doze meses, queda de 0,70%. O índice acumulou duas reduções consecutivas (em janeiro e fevereiro deste ano) aumentou em março e apresentou forte queda em abril, em seguida ocorreram altas consecutivas em maio e junho, tendo leve queda em julho, recuo significativo em agosto e altas em setembro e outubro. De modo que, apesar do aumento neste mês, o ICC-BH ainda se encontra em patamar abaixo de outros meses de 2024.

Confira as percepções do consumidor de Belo Horizonte

Todos os elementos que constituem o Índice de Confiança do Consumidor, assim como o índice geral, são apresentados em uma escala de zero a 100, sendo que zero denota um sentimento de pessimismo total e 100 simboliza um sentimento de otimismo total. O valor intermediário de 50 marca o limiar entre pessimismo e otimismo.

No levantamento de outubro, a percepção do consumidor em relação aos componentes inflação, situação econômica do País e emprego permanece abaixo de 50 pontos, marco que simboliza a passagem entre pessimismo e otimismo da população a respeito da conjuntura econômica geral e familiar.

A avaliação da população em relação à inflação se encontra marcou 30,36 pontos, à situação econômica do País, em 32,43 pontos e ao emprego, em 37,33 pontos. De acordo com o levantamento, esses indicadores não ficavam simultaneamente acima de 30 pontos desde janeiro de 2024. Já a percepção sobre a situação financeira atual das famílias e a situação financeira em relação ao passado mantém-se acima de 50 pontos, apesar da piora neste mês.

O ICC-BH para o mês de outubro é fruto de entrevistas feitas entre 07 a 25 de outubro de 2024. A amostra é acompanhada por uma margem de erro de 1,56 ponto no valor do índice geral. As pesquisas são conduzidas de forma presencial. 

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