Consumo de energia em MG aumentou 3% em março
O consumo de energia elétrica, em Minas Gerais, voltou a crescer em março, após apurar queda desde outubro do ano passado, sempre na comparação com o mesmo mês do ano anterior. No mês passado, a demanda mineira no Sistema Interligado Nacional (SIN) avançou 3% sobre igual período de 2021. No Brasil, a variação do consumo no mercado livre de energia cresceu 2,3% no mesmo tipo de confronto.
Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e indicam que entre as empresas que contratam o fornecimento no mercado livre, os setores de serviços e comércio se destacaram no terceiro mês do ano. Isso ocorreu pelo crescimento expressivo do consumo na comparação com o mesmo período do exercício anterior. Em todo o País, os dois registraram alta de 36% e 17%, respectivamente.
E, segundo a CCEE, foram influenciados pela retirada das restrições até então impostas em combate à pandemia de Covid-19 e pelo avanço da vacinação. “A própria movimentação de consumidores que saíram do ambiente regulado também foi importante para o resultado”, disse a Câmara em comunicado à imprensa.
No Sudeste, onde historicamente comércio e serviços costumam demandar mais energia, o consumo foi maior exatamente em Minas Gerais. No Estado, o setor de serviços registrou alta de 58%, enquanto o consumo das que atuam no comércio avançou 20% – sempre na comparação anual.
Ainda em Minas Gerais, também se destacaram no consumo de energia elétrica: empresas de bebidas (19%), saneamento (17%), alimentos (15%), telecomunicações (9%), manufaturados diversos (6%), químicos (6%), transportes (6%) e extração de minerais metálicos (5%).
Na outra ponta, a compra de energia pelo setor têxtil caiu 12% e o de madeira, papel e celulose e veículos, 1% cada – também em relação a março do ano passado.

Mercado livre de energia
O mercado livre de energia concentra grandes indústrias e empresas, como shoppings e redes de varejo, que compram energia elétrica diretamente de grupos de geração ou por intermédio de uma comercializadora.
Segmento em plena expansão no Brasil, hoje o ambiente já é responsável por aproximadamente 35% do consumo total do Sistema Interligado Nacional. Já a CCEE é responsável por viabilizar e gerenciar a comercialização de energia elétrica no País, garantindo a segurança e o equilíbrio financeiro do mercado.
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