Economia

Procura por previdência privada cresce em Minas Gerais

Busca se alinha com o desejo por segurança financeira futura, preocupação com a estabilidade familiar e a realização de projetos pessoais
Procura por previdência privada cresce em Minas Gerais
Dinheiro | Crédito: José Cruz | Agência Brasil

Em um cenário econômico desafiador, o planejamento financeiro familiar tem ganhou a atenção dos mineiros em 2024. A contratação de previdência privada em Minas Gerais aumentou 18% no ano ante o exercício anterior de acordo com dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep). No mesmo período, a Bradesco Vida e Previdência registrou aumento de 22,2%, que manteve a empresa como uma das líderes de mercado na Região Sudeste com 25,8% de market share.

Segundo o diretor da Bradesco Vida e Previdência, Estevão Scripilliti, entre os principais fatores que têm impulsionado essa busca pela previdência privada, tanto em Minas Gerais quanto no País, estão o desejo por segurança financeira futura, a preocupação com a estabilidade familiar e a realização de projetos pessoais como educação dos filhos, especializações acadêmicas e investimentos empreendedores.

“Além disso, o ambiente econômico e a necessidade de alternativas complementares à previdência pública também têm influenciado esse comportamento não apenas nos mineiros, mas em brasileiros de todas as regiões. Considerando o cenário de 2024, entendemos que há uma tendência de continuidade desse movimento em 2025”, projeta o executivo.

De acordo com Scripilliti essa perspectiva de crescimento ocorre em virtude da crescente valorização do planejamento financeiro individual e familiar “associada ao reconhecimento dos benefícios da previdência privada como ferramenta de proteção e construção patrimonial, sustentando uma expectativa de ampliação do interesse por esse tipo de solução no Estado. Também é importante destacar que a previdência privada ainda é sub penetrada no País, tendo amplo potencial de crescimento”, avalia.

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Conheça os benefícios da previdência privada:

  • Dedução no Imposto de Renda, no caso do Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), para contribuintes que fazem a declaração no modelo completo;
  • Flexibilidade na escolha do regime de tributação, permitindo adequação ao perfil do investidor;
  • Facilidade no planejamento sucessório, uma vez que os valores acumulados são transferidos diretamente aos beneficiários designados, sem a necessidade de inventário;
  • Objetividade na realização de metas, como aposentadoria, educação ou projetos pessoais;
  • Disciplina financeira, incentivando a formação de patrimônio de maneira estruturada ao longo do tempo.

Para quem busca iniciar um plano de previdência privada, o primeiro passo é estabelecer os objetivos que deseja alcançar com esse investimento, sejam eles relacionados à aposentadoria, à educação dos filhos, à sucessão patrimonial ou à realização de projetos pessoais, enfatiza o diretor.

“A escolha entre os tipos de planos disponíveis, como PGBL ou Vida Gerador de Benefícios Livre (VGBL), deve considerar o perfil tributário do investidor, especialmente em relação ao modelo de declaração do Imposto de Renda utilizado. Também é importante analisar o horizonte de tempo o qual o plano será mantido, uma vez que a previdência privada é uma solução voltada, prioritariamente, ao longo prazo. Optar por instituições reconhecidas pela solidez e experiência no setor contribui para maior segurança e qualidade no acompanhamento do plano ao longo do tempo”, reforça.

Para o diretor, a previdência privada também é um instrumento que serve para proteger de imprevistos e viabilizar planejamentos para o futuro, além de acumular reservas no longo prazo que podem ser entre 10% e 15% superiores a outros instrumentos financeiros, se utilizada da forma mais eficiente possível.

Veja alguns pontos importantes para a contratação de um plano de previdência privada

  • Regime de tributação, já que é necessário optar entre a tabela regressiva ou progressiva no momento da contratação, o que impactará diretamente na carga tributária futura;
  • Taxas envolvidas, como as de administração e carregamento, que podem influenciar na rentabilidade do plano;
  • Perfil de investimento, que deve estar alinhado ao grau de tolerância ao risco do contratante;
  • Clareza na indicação de beneficiários, facilitando o planejamento sucessório;
  • Transparência na comunicação com a instituição, garantindo o acompanhamento adequado da evolução dos recursos investidos.

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