Cotas de consórcios para aquisição de veículos pesados crescem 21% em Minas Gerais

O número de cotas de consórcios de veículos pesados e máquinas agrícolas em Minas Gerais vendidas cresceu 20,9%, de acordo com a Associação Brasileira de Administradores de Consórcios (Abac). Os números seguem a tendência nacional de elevação, quando os consórcios registraram alta de 37% em créditos disponibilizados em 2023 na comparação com o apurado no ano anterior.
O incremento fez Minas aumentar sua participação no total de adesões ao segmento, passando de 8,5% em 2022 para 10,1% em 2023. O aumento também diminuiu significativamente a diferença do Estado frente a São Paulo, que manteve sua relevância no setor, ao fechar o ano com mais de 66 mil cotas vendidas, contra 31 mil em Minas Gerais. São Paulo, no entanto, registrou queda de 16,7% nas vendas no mesmo tipo de comparação.
Quando analisados os dados das regiões do País, os números da Abac mostram que o Sudeste foi a única região que fechou em baixa nas vendas, em função das quedas observadas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Com baixas no primeiro e quarto trimestre, a região Sudeste fechou o ano com mais de 115 mil cotas vendidas, recuo de 7,7%.
Já o número de participantes ativos registrou alta de 11%, alcançando mais de 273 mil só no Sudeste. Quando analisados os estados separadamente, o relatório destaca a novidade do terceiro lugar no ranking dessas participações. Em 2022, o Rio Grande do Sul figurava nesta posição e em 2023, Minas Gerais tomou o lugar, com mais de 74 mil participantes, registrando crescimento de 27,4% e aumentando sua participação no total do Sistema para 9,6%.
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Ainda na região Sudeste, o número de contemplações também aumentou, alcançando mais de 27 mil, alta de 24,3% em relação a 2022. Em Minas, foram quase 8 mil contemplados (7.966), alta de 23,4%. Com o resultado, o Estado se manteve na terceira colocação entre os contemplados, conquistada em 2022, deixando o Rio Grande do Sul em quarto lugar. São Paulo continuou líder, com grande vantagem (cerca de 16 mil), seguido do Paraná (8,3 mil). O Rio Grande do Sul ocupou a quarta colocação com 7,2 mil contemplados.
De acordo com os números da Abac, com exceção do Amapá, todos os estados registraram alta em contemplações no acumulado do ano, apesar das oscilações no quarto trimestre.
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