Economia

Crédito e financiamento são opções distantes para empreendedoras

Pesquisa aponta que a maioria das mulheres empreendedoras no Brasil (55,6%) quer ampliar seus negócios, mesmo que seja de forma cautelosa
Crédito e financiamento são opções distantes para empreendedoras
A taxa de juros é apontada por 51,6% das empreendedoras brasileiras como a maior preocupação na busca por crédito | Crédito: Adobe Stock

A maioria das mulheres empreendedoras no Brasil (55,6%) quer ampliar seus negócios, mesmo que seja de forma cautelosa. Na outra ponta, 11,8% pretendem pagar as contas e sair do vermelho. E 28,3% desejam encontrar o equilíbrio entre empresa e vida pessoal. É o que revela levantamento da Serasa Experian.

Dentre as que querem ampliar os negócios, 43,4% pretendem alcançar a meta vendendo mais para o mesmo público, 42,1% atingindo públicos diferentes e apenas 8% consideram o crédito ou financiamento como uma opção para viabilizar sua expansão.

Porém, a taxa de juros é apontada como a maior preocupação desse público na busca por crédito e financiamento em instituições financeiras, citada por 51,6% das empreendedoras entrevistadas.

O vice-presidente de Pequenas e Médias Empresas da Serasa Experian, Cleber Genero, ressalta que o crédito é uma ferramenta importante para dar apoio aos negócios, permitindo o investimento em insumos ou aquisições que não poderiam ser realizadas à vista.

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“No entanto, é preciso que o empreendedor esteja atento ao seu planejamento, para a escolha da melhor linha e negociação, evitando assim a inadimplência e obtendo um retorno sobre esse investimento”, afirma.

A segunda maior preocupação é a situação do CNPJ/CPF e se ela, de fato, terá acesso ao crédito, com 16,5%. Nesse sentido, 59% das empreendedoras afirmaram que acompanham a situação de seu CNPJ, sendo 44% de maneira frequente e 15% quando sabem que irão precisar de crédito.

Genero lembra que assim como os credores avaliam a pontuação de uma pessoa física antes de oferecerem recursos financeiros, eles também consultam o score das pessoas jurídicas para ceder dinheiro ou vender a prazo para empresas. “Desta forma, companhias que precisam de recursos financeiros e possuem boa pontuação poderão encontrar taxas atrativas e melhores condições de crédito”, aponta.

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