Criação de vagas recua em dezembro, mas Minas fecha 2022 com superávit

Minas Gerais encerrou dezembro de 2022 com déficit de 45.761 postos de trabalho, o primeiro desde janeiro do mesmo ano. O resultado decorreu de 146.909 admissões e 192.670 desligamentos. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
Todos os cinco grupos de atividade econômica analisados apresentaram déficit na criação de vínculos celetistas no mês. O destaque foi o setor de serviços, cujo saldo negativo foi de 16.596 vagas. Na sequência, vieram indústria (-11.695); construção (-11.389); agropecuária (-5.240) e comércio (-841).
Apesar do recuo mensal, o Estado fechou o ano passado com um superávit de 177.996 empregos formais. O resultado decorreu de 2.449.311 contratações e 2.271.315 demissões. Se comparado a 2021, quando o saldo foi de 309.496 postos, houve queda de 42,5%.
Os cinco grandes setores da economia observados tiveram superávit no acumulado de janeiro a dezembro. Novamente, o grupo de serviços puxou o desempenho, desta vez, com saldo positivo de 112.003 vagas. Em seguida, vieram indústria (27.348); comércio (25.573); agropecuária (6.746) e construção (6.326).
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Já o Brasil encerrou 2022 com superávit de 2.037.982 empregos criados, resultante de 22.648.395 admissões e 20.610.413 desligamentos. No último mês do ano, houve déficit de 431.011 vagas, decorrente de 1.382.923 contratações e 1.813.934 demissões.
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