Economia

Custo de construção sobe em Minas Gerais, aponta IBGE

Valor médio para construção em Minas Gerais subiu 0,13% em março, alcançando 1.619 por metro quadro, segundo o IBGE
Custo de construção sobe em Minas Gerais, aponta IBGE
Foto: Mike Blake/ Reuters

O custo médio para construir em Minas Gerais apresentou um pequeno aumento de 0,13% em março na comparação com o mês anterior, segundo dados do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com a Caixa Economia Federal.

O valo médio alcançou R$ 1.619 por metro quadrado (m2). O resultado foi impulsionado pelo aumento de preços dos materiais.

Por outro lado, na comparação com o mesmo período do ano passado, o valor médio de construção em Minas Gerais recuou 1,1%, segundo o IBGE. Naquele mês o custo por m2 de construção estava em R$ 1.637.

Entre os componentes que compõem o índice, o material atingiu R$ 971,95/m² em março. O montante representa uma alta de 0,38% na comparação com o mês imediatamente anterior, quando somou R$ 968,18/m². Porém, em relação ao mesmo intervalo do ano passado (R$ 991,49), foi apurada queda de 1,97%.

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Já o valor médio da mão de obra por metro quadrado de construção apresentou uma variação negativa de 0,25%, ante fevereiro. O custo médio passou de R$ 649,17 para R$ 647,51. Em relação ao mesmo intervalo de 2023 (R$ 646,30), o valor subiu 0,18%.

Custo de construção em Minas Gerais ficou acima da média nacional, segundo IBGE

O valor médio para construir em Minas ficou acima da média nacional, que apresentou variação de 0,07% em março. Com isso, o acumulado do Sinapi nos últimos 12 meses é de 2,36%.

“A participação da parcela da mão de obra em março registrou queda, com uma variação negativa de 0,02%, próximo da estabilidade. Na comparação com fevereiro, ficou 0,15 ponto percentual abaixo. Já em relação à taxa de março de 2023, foi 0,42 ponto percentual menor”, afirmou o gerente do Sinapi, Augusto Oliveira.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, apresentou aumento em relação a fevereiro, quando foi de R$ 1.728,11, e chegou a R$ 1.729,25 em março, dos quais R$ 1.006,19 foram relativos aos materiais e R$ 723,06 à mão de obra. 

Com o fim do primeiro trimestre do ano, o acumulado em 2024 ficou em 0,44% na parcela dos materiais e 0,38% na parcela de mão de obra. Os acumulados em 12 meses, por sua vez, foram de 0,36% (materiais) e 5,30% (mão de obra).

Custo subiu mais no Norte e no Sudeste

As regiões Norte e Sudeste registraram as maiores variações mensais em março, ambas com 0,13%. Na sequência aparece o Nordeste (0,11%). Seis dos sete estados do Norte tiveram altas, enquanto no Sudeste, Rio de Janeiro e Minas Gerais apresentaram taxas positivas. Por outro lado, as regiões Sul (-0,01%) e Centro-Oeste (-0,27%) mostraram taxas negativas.  

O Rio Grande do Norte (1,03%) foi o estado que registrou a maior taxa em março, decorrente do reajuste observado nas categorias profissionais.  

O Sinapi, uma produção conjunta do IBGE e da Caixa, tem por objetivo a produção de séries mensais de custos para o setor habitacional, e de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação.  (Com informações da Agência IBGE)

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