Economia

Custos da construção civil aceleram em novembro

O metro quadrado chegou a R$ 1.611,14 no Estado, abaixo do valor nacional, de R$ 1.717,71, no mês
Custos da construção civil aceleram em novembro
Crédito: Reprodução Adobe Stock

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) avançou 0,32% em Minas Gerais em novembro, enquanto no País a variação foi de 0,08%. Quando considerado os últimos 12 meses, os resultados foram de -0,36% e 2,36%, respectivamente.

Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com a Caixa Econômica Federal (CEF) e mostram que o custo da construção por metro quadrado no Estado chegou a R$ 1.611,14 (93,80% da média nacional). Deste total, R$ 964,66 referentes aos materiais (96,55% da média nacional) e R$ 646,48 à mão de obra (89,97% da média nacional).

Isso porque, no Brasil, o custo foi de R$ 1.717,71, sendo R$ 999,15 relativos aos materiais e R$ 718,56 à mão de obra.

A Região Norte, com alta na parcela dos materiais em cinco dos seus sete estados, ficou pela terceira vez consecutiva com a maior variação regional, 0,18%. Os resultados das demais regiões foram: 0,14% (Nordeste), 0,06% (Sudeste), 0,13% (Sul) e -0,17% (Centro-Oeste).

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Já entre as unidades federativas, com alta na parcela dos materiais, o Maranhão foi o estado que registrou a maior taxa em novembro (0,73%), seguido por Roraima (0,60%), também com alta em ambas as parcelas.

Construção civil não registrou elevação expressiva nos preços neste ano

“Os materiais apresentaram muitas flutuações ao longo de 2023. No ano, houve deflação na parcela de materiais em cinco meses: janeiro, maio, junho, agosto e setembro. Maio, junho e setembro tiveram índices de queda mais forte, acima de 0,2%”, avalia o gerente do Sinapi, Augusto Oliveira.

Ainda conforme Oliveira, apesar da inflação da construção ter acelerado mais neste mês, frente ao mês anterior, o setor tem apurado menor elevação de custos ao longo de 2023. “Até novembro, não tivemos um impacto tão grande nos índices, tanto da mão de obra quanto de materiais, diferentemente do que ocorreu em 2020 e 2021, durante a pandemia”, disse.

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