Economia

Davi Leão lança primeiro EP em Belo Horizonte

Artista mineira taz o EP de rock "Villa Rica", com influências do Clube da Esquina
Davi Leão lança primeiro EP em Belo Horizonte
Crédito: Mari Asth

Amanhã, o multi-instrumentista, cantor e compositor Davi Leão lança seu primeiro EP, “Villa Rica”, no Teatro de Bolso Sesiminas (rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia), estreando de forma consistente sua jornada autoral. O trabalho carrega a atmosfera dos interiores de Minas Gerais e conta com participações de peso da nova cena musical de Belo Horizonte, como Augusta Barna, Cruvinel e Flor Grassi, que também participam do show de lançamento. O repertório conta ainda com singles do artista e releituras de músicas que o marcaram. Os ingressos estão à venda no Sympla.

Nos arranjos e na voz potente de Davi no EP, está sua história com o rock. A partir dos 12 anos de idade, participou da banda Poison Gas, que mais tarde tornou-se Fulgaz, conquistando palcos importantes. O grupo de crianças tocando clássicos do rock apresentou-se no Planeta Brasil, em 2017, e conquistou até eventos internacionais, como International Beatle Week, em Liverpool.

Além da veia do rock, Davi traz referências da MPB clássica, por influência do seu pai, que sempre a apresentou desde cedo. A sonoridade elétrica do rock, mistura-se com a suavidade do violão de nylon. As melodias e harmonias têm influência da música mineira do Clube da Esquina. O lançamento, assim, carrega a identidade e a história do artista. “Esse lançamento é muito importante para mim porque eu considero que ele seja minha estreia de fato. Eu já lancei três singles, mas são trabalhos mais simples, o EP amarra essa primeira fase da minha carreira. Ele remete tudo que eu já fiz, minha experiência na banda, e também propõe coisas novas, com composições mais maduras”, comenta Davi. 

O EP ainda traz uma atmosfera nostálgica, advinda de memórias da infância do artista. Davi Leão é de Belo Horizonte, mas quando criança, viajava sempre com a família para pequenas cidades do interior de Minas Gerais, como Chapada. Suas memórias afetivas atravessam o trabalho e trazem ainda um caráter estradeiro, remetendo às viagens. Nos vocais, a voz suave e potente de Davi se une à de Augusta Barna em “Por Aí”, e à de Flor Grassi em “A Praça”. 

O processo de produção, desde a composição de algumas músicas, foi realizado no selo Música aos Montes, especializado na construção e no impulsionamento de carreiras musicais. Três faixas já haviam sido compostas, “A Praça” e “Por Aí”, em parceria com Flor Grassi, e “Desencanto”, feita a partir do poema de Manuel Bandeira. As demais surgiram de campings no selo, que propõem um momento de troca entre os artistas para criarem e discutirem ideias. 

Assim, “Villa Rica” e “Metacanção” possuem participação do artista Cruvinel e Dan Oliveira, produtor musical do MaM, na composição. “Metacanção” ainda conta com diversos outros artistas do selo na gravação. A faixa nasceu de um momento de criação conjunta entre Flor Grassi, Dan Oliveira, Cruvinel e Carol Figueiredo, que tocaram e cantaram de forma descontraída.

“A nossa metodologia, apesar de mudar de artista para artista, segue um processo. A gente analisa todas as composições que os artistas têm, depois, dentro dessas composições, a gente escolhe as melhores e identifica um caminho artístico a seguir. O Davi participou de bandas relevantes dentro da cena de Belo Horizonte e o objetivo dele agora é se solidificar como um compositor intérprete, por isso nosso objetivo foi trazer as referências, a identidade e a história dele nesse disco”, comenta Dan Oliveira. 

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