Demanda por loteamentos fechados cresce 28,8% no 1º trimestre em Minas

As vendas de loteamentos fechados em Minas Gerais registraram R$ 295 milhões em transações, o equivalente a uma alta de 28,8% no primeiro trimestre de 2024, frente ao mesmo período do ano passado.
Esse resultado consta no último “Estudo de Mercado de Loteamentos”, divulgado nesta segunda-feira (15) pela Associação das Empresas de Loteamento Urbano de Minas Gerais (Aelo-MG), em conjunto com o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) e a Câmara do Mercado Imobiliário e o Sindicato de Habitação (CMI/Secovi-MG).
No período, a demanda por loteamentos cresceu, representando 60,6% do Valor Global de Vendas (VGV), e as vendas de loteamentos abertos caíram 44,7%, chegando a R$ 192 milhões, representando 39,4% do VGV.
O presidente da Aelo-MG, vice-presidente de lotes do Sinduscon-MG e diretor de Loteamentos do CMI/Secovi-MG, Flávio Guerra, atribui esse aumento das vendas de loteamentos fechados à mudança nas preferências dos consumidores.
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Ele aponta que, enquanto a demanda segue em alta, houve queda nos lançamentos de lotes, que é reflexo do baixo estoque de empreendimentos, o que, por sua vez, também é sintoma da demora na aprovação de projetos e licenciamentos ambientais de loteadoras no Estado.
“Se o estoque de lotes mantiver o ritmo atual de aprovações e não houver alterações nesse cenário, o mercado mineiro pode sofrer escassez de lotes em breve, gerando inflação”, diz.
A pesquisa foi realizada em 300 cidades de Minas Gerais, o que representa 40% da população e mais de 55% do PIB do Estado.
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