Economia

Crescimento na demanda por crédito das empresas mineiras é o maior do Sudeste

As empresas mineiras apresentaram alta de 1,6% na busca por linhas de crédito na comparação com maio de 2022
Crescimento na demanda por crédito das empresas mineiras é o maior do Sudeste
No ranking nacional, Minas Gerais aparece em nono lugar | Crédito: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

Em maio, Minas Gerais foi o Estado da Região Sudeste com o maior crescimento na demanda das empresas por linhas de crédito.

De acordo com dados do Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian, as companhias mineiras apresentaram alta de 1,6% na busca por recursos financeiros frente ao mesmo mês de 2022.

Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, essa demanda das empresas deverá reagir na medida em que a retomada do crescimento econômico ficar mais evidente e as taxas de juros começarem a ceder.

“O crédito é um importante aliado no crescimento das companhias. Mas diante da atual taxa de juros imposta pelo Banco Central, ele não tem se mostrado atrativo para os empreendedores, que preferem adiar, por enquanto, a busca por crédito”, explica.

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Além de Minas, outro estado da região que também apresentou avanço na comparação com maio do ano passado foi o Espírito Santo, com crescimento na busca por crédito de 0,9%.

Por outro lado, São Paulo (-0,5%) e Rio de Janeiro (-4,1%) observaram recuo na procura entre suas empresas.

Cenário nacional

No cenário nacional, a busca dos CNPJs por linhas de crédito apresentou estabilidade em maio, marcando um tímido crescimento de 0,1% na comparação com maio do ano anterior.

Nesse caso, Minas Gerais é apenas o nono no ranking com a maior demanda das empresas por crédito no Brasil.

O Estado está longe dos dois grandes destaques do País em maio: Mato Grosso (5,7%) e Santa Catarina (5,1%). Já os estados com as maiores quedas foram Alagoas (-9%) e Amapá (-10,9%).

O levantamento realizado pela Serasa Experian também apontou que na divisão por setores, os grupos de Serviços e Demais expandiram 1,3% e 4,1%, respectivamente. Enquanto os segmentos de “Indústria” e “Comércio” tiveram retração de 0,9% e 1,3%.

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