Economia

Desemprego cai em sete estados e permanece estável nos demais; veja a lista

A redução da taxa de desemprego do Brasil foi acompanhada por quedas consideradas significativas do indicador em sete estados
Atualizado em 22 de novembro de 2024 • 12:09
Desemprego cai em sete estados e permanece estável nos demais; veja a lista
Foto: AdobeStock

Rio de Janeiro – A redução da taxa de desemprego do Brasil foi acompanhada por quedas consideradas significativas do indicador em sete estados na passagem do segundo para o terceiro trimestre, apontou, nesta sexta (22), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

São os casos de Bahia (de 11,1% para 9,7%), Rondônia (de 3,3% para 2,1%), Rio de Janeiro (de 9,6% para 8,5%), Mato Grosso (de 3,3% para 2,3%), Pernambuco (de 11,5% para 10,5%), Rio Grande do Sul (de 5,9% para 5,1%) e Santa Catarina (de 3,2% para 2,8%).

Nas outras 20 unidades da Federação, a taxa permaneceu relativamente estável, disse o IBGE. Ou seja, o indicador não teve uma variação considerada significativa em termos estatísticos, ficando dentro da margem de erro da pesquisa.

Na média nacional, a desocupação recuou a 6,4% no período de julho a setembro, após marcar 6,9% nos três meses anteriores. O resultado do país já havia sido divulgado pelo IBGE em 31 de outubro, e os dados estaduais foram detalhados nesta sexta.

O conteúdo continua após o "Você pode gostar".


A taxa de 6,4%, registrada no Brasil, é a menor para o terceiro trimestre na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012. A Pnad abrange tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal.

Quando a análise considera os diferentes trimestres da série, uma taxa menor do que 6,4% só foi registrada nos três meses até dezembro de 2013: 6,3%.

De acordo com analistas, a economia mais aquecida do que as previsões indicavam para este ano ajuda a entender os resultados positivos do mercado de trabalho.

Há quem projete taxa de desocupação abaixo da mínima histórica de 6,3% até o fim de 2024, já que o período de final de ano costuma estimular a geração de empregos em setores como o comércio.

Analistas mencionam que o desempenho do mercado de trabalho tende a favorecer o consumo de bens e serviços, o que é positivo para o crescimento econômico.

A demanda em alta de maneira contínua, por outro lado, desafia a trégua da inflação, já que pode pressionar os preços.

Desemprego no 3º trimestre, em %

  • Rondônia – 2,1
  • Mato Grosso – 2,3
  • Santa Catarina – 2,8
  • Mato Grosso do Sul – 3,4
  • Paraná – 4
  • Espírito Santo – 4,1
  • Tocantins – 5
  • Minas Gerais – 5
  • Rio Grande do Sul – 5,1
  • Goiás – 5,1
  • São Paulo – 6
  • Roraima – 6,2
  • Ceará – 6,7
  • Pará – 6,9
  • Acre – 7,4
  • Maranhão – 7,6
  • Alagoas – 7,7
  • Paraíba – 7,8
  • Piauí – 8
  • Amazonas – 8,1
  • Amapá – 8,3
  • Sergipe – 8,4
  • Rio de Janeiro – 8,5
  • Rio Grande do Norte – 8,8
  • Distrito Federal – 8,8
  • Bahia – 9,7
  • Pernambuco – 10,5

Fonte: IBGE

Reportagem distribuída pela Folhapress

Rádio Itatiaia

Ouça a rádio de Minas