Flores e restaurantes de comida a quilo ficam mais caros para o Dia das Mães em BH; veja os valores
A maioria dos arranjos florais mais procurados para o Dia das Mães estão mais caros em Belo Horizonte e região metropolitana, de acordo com estudo realizado pelo site Mercado Mineiro, em parceria com o aplicativo comOferta. Além disso, quem optar por celebrar a data em restaurantes de comida a quilo ou rodízio também terá que gastar mais do que no ano passado.
A pesquisa, realizada entre os dias 28 e 30 de abril, contou com a participação de 19 floriculturas da região. Dentre elas, três arranjos de flores para o Dia das Mães tiveram alta de mais de 10% na comparação com a pesquisa de 2024.
O grande destaque do período foi o valor cobrado pelo vaso médio de crisântemo, que passou de R$ 73,90 para R$ 83,45, o que representa um avanço de 12,92% no comparativo. Em seguida, aparece o arranjo com uma dúzia de gérberas, com alta de 11,4%, saltando de R$ 100,58 no ano passado para R$ 112,17 neste ano. Já o buquê com duas dúzias de rosas teve alta de 10,49%, com preço médio passando de R$ 276,71 para R$ 305,74.
Dos 14 arranjos analisados na pesquisa, apenas três registraram variações negativas no valor médio frente ao mês de abril do ano passado. A queda mais acentuada foi da dúzia de antúrio híbrido, que recuou de R$ 116,60 para R$ 112,43, o que representa uma retração de 3,58%. Já o arranjo em cesta de kalanchoe (de R$ 105,44 para R$ 102,50) e a rosa embalada simples (de R$ 28,11 para R$ 27,92) baixaram 2,79% e 0,67%, respectivamente.
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Quanto à diferença entre os preços praticados pelos diferentes estabelecimentos da Grande BH, metade dos arranjos analisados apresentou variação igual ou superior a 100%. O destaque ficou para a rosa embalada simples, que pode custar tanto R$ 15 quanto R$ 59, o que representa uma diferença de 293,33% entre o menor e maior valor praticado nos estabelecimentos.
Vale lembrar que, até o Dia das Mães, os preços ainda podem sofrer alterações, já que muitas floriculturas fazem ajustes com base nos custos de compra e na demanda da data.
Alta de preços nos restaurantes e rodízios para o Dia das Mães
O levantamento do Mercado Mineiro e do comOferta também contou com a participação de 15 restaurantes de rodízio de carnes e 100 restaurantes de comida a quilo de BH e região.
Para as pessoas que preferem celebrar a data levando as mães para almoçar fora, o valor do rodízio aumentou 1,39%, passando de R$ 110,91, em maio de 2024, para os atuais R$ 112,45. Nos restaurantes de comida a quilo, o consumidor deve gastar entre R$ 66,90 e R$ 199,90, o que representa uma variação de 198,80% nos preços.
Para efeito de comparação, em datas normais, o rodízio de segunda a sexta pode custar de R$52,90 até R$199,90, uma variação de 277%. Já nos finais de semana e feriados a diferença é de 2,87%, com preços entre R$ 105,16 e R$ 108,18.
O coordenador do site Mercado Mineiro, Feliciano Abreu, destaca que o consumidor precisa planejar sua ida ao rodízio em datas especiais. “Tem vários restaurantes fazendo a reserva e vendendo o cupom já com antecedência. Por isso, vale muito a pena ficar atento a essas ofertas”, ressalta.
Ele explica que a pessoa que optar por escolher um lugar no Dia das Mães deverá encontrar valores com essa diferença de 198%, além dos gastos com as bebidas e com o estacionamento, dependendo do restaurante.
Abreu também aponta que, como o cenário é de alta de preços em muitos produtos, os restaurantes também seguem essa tendência. “O interessante é que os rodízios não subiram tanto, por isso que o consumidor, de repente, pode fazer um bom planejamento”, completa.
No caso dos restaurantes de comida a quilo, o menor valor cobrado para datas especiais como o Dia das Mães é R$ 19,99, e o maior, R$ 199,90 o quilo (Kg), uma variação de 900% entre os extremos. Essa diferença pode ser justificada pelos pratos oferecidos no buffet e pela localização do estabelecimento. O preço médio da refeição fechou em R$ 65,84/Kg, uma alta de 8,95% frente ao valor registrado no ano passado (R$ 71,73/Kg).
O suco natural comercializado nesses estabelecimentos está sendo vendido por valores que variam entre R$ 5 e R$ 12,90, uma diferença de 158%. O valor médio saltou 13,42%, passando de R$ 6,19 para R$ 7,02.
Já o refrigerante em lata apresentou uma variação de 120% na comparação entre o menor (R$ 4,50) e o maior preço (R$ 9,90), enquanto o preço médio passou de R$ 5,51, para R$ 6,10, uma alta de 10,62% no período.
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