Digitalização de farmácias faz crescer compras de medicamentos em canais de vendas

No Brasil, as drogarias e farmácias estão cada vez mais avançadas em processos de digitalização, segundo estudo do Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Corporativa (Ifepec). A instituição de ensino e pesquisa apurou que frente ao ano passado, o número de pessoas que passaram a fazer compras de medicamentos de forma não presencial neste ano cresceu 24,8%.
Segundo o presidente da Febrafar e Farmarcas, Edison Tamascia, é fundamental que as empresas ampliem a visão sobre o tema da digitalização. Para ele é importante considerar não apenas a estrutura de e-commerce, mas também a digitalização de farmácias e dos processos em sua totalidade.
No relatório “Comportamento do Consumidor em Farmácias no Brasil – Edição 2023″ há ainda o detalhamento sobre outros itens de mercadorias. A pesquisa aponta que de 4 mil pessoas entrevistadas, 31,2% respoderam que fazem compras de itens que não são medicamentos.
A título de comparação, 10,8% dos entrevistados disseram que compram roupas. Para 8,5% deles, os eletrônicos são os itens mais comprados. Já para a categoria de alimentos, essa parcela é de 7,4% dos participantes. O estudo considerou os consumidores que realizam compras em canais como internet, telefone ou aplicativos.
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Farmácias precisam atender expectativas dos consumidores no processo de digitalização
Tamascia ainda afirma que a digitalização é crucial para a sobrevivência dos negócios. Ele destaca a necessidade de um projeto abrangente que envolva todos os aspectos do varejo. E enfatiza que a adaptação à transformação digital do consumidor exige esforço inicial e investimento em processos.
Para alcançar uma digitalização completa, é essencial compreender todos os processos da operação e buscar soluções efetivas que atendam às necessidades dos consumidores. A participação de todos os envolvidos nos processos deve garantir a implementação prática e eficiente da digitalização.
A digitalização não se limita, segundo o dirigente, apenas aos consumidores, mas deve ser abrangente em todos os âmbitos do varejo. Isso inclui, aliás, a automação dos processos internos para garantir ganhos de qualidade e a digitalização do atendimento ao cliente, compreendendo os hábitos de consumo e aprimorando o relacionamento.
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