Economia

Economistas reduzem previsão da inflação no ano pela primeira vez após 18 semanas

Apesar da redução, o dado segue acima limite do teto da meta de 3% estabelecida pelo BC, com tolerância de 1,5 ponto percentual
Atualizado em 25 de novembro de 2024 • 10:32
Economistas reduzem previsão da inflação no ano pela primeira vez após 18 semanas
Crédito: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

São Paulo – Os economistas reduziram a previsão da inflação deste ano pela primeira vez após 18 semanas, e a expectativa para a taxa de juros para 2025 voltou a subir pela segunda semana consecutiva.

O boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (25) indicou que o mercado espera que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) termine o ano em 4,63%, uma queda de 0,01 ponto percentual em relação à semana passada.

Foi a primeira vez desde 15 de julho que houve uma diminuição na perspectiva para a inflação.

Desde então, a previsão subiu por dez semanas seguidas, ficou estabilizado por uma semana e voltou a subir por mais sete semanas.

Apesar da redução, o dado segue acima limite do teto da meta de 3% estabelecida pelo BC, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Já a perspectiva para o IPCA de 2025 teve alta pela sexta semana consecutiva, saltando de 4,12% para 4,34%. Os economistas também elevaram a inflação de 2026 (de 3,70% para 3,78%) e 2027 (de 3,50% para 3,51%).

O boletim Focus também mostrou que o mercado segue acreditando que a Selic estará mais alta em 2025. Nesta semana, a previsão para o próximo ano é de 12,25%, contra 12% do levantamento anterior. Os analistas também aumentaram a taxa de juros para 2027 (de 9,25% para 9,50%) e mantiveram estagnadas a de 2024 (11,75%) e 2026 (10%).

Outro indicador que teve elevação foi o Produto Interno Bruto (PIB), que foi de 3,10% para 3,17%, e o dólar, que saltou de R$ 5,60 para R$ 5,70.

Reportagem distribuída pela Folhapress

Rádio Itatiaia

Ouça a rádio de Minas