Economia

Embraer entrega 34 jatos no 2º tri; carteira de pedidos firmes soma US$15,9 bi

Embraer entrega 34 jatos no 2º tri; carteira de pedidos firmes soma US$15,9 bi
Crédito: Roosevelt Cassio/Reuters

São Paulo – A Embraer comunicou nesta quarta-feira (21) que entregou 34 jatos no segundo trimestre, sendo 14 comerciais e 20 executivos (12 leves e oito grandes), mostrando crescimento frente aos 22 aviões entregues no primeiro trimestre do ano.

A carteira de pedidos firmes (backlog) somou US$ 15,9 bilhões no final de junho, alta de 12% em relação ao primeiro trimestre, em um retorno aos níveis pré-pandemia, de acordo com a fabricante de aeronaves.

A atual carteira de pedidos firmes inclui o contrato de 30 aeronaves E195-E2 da Porter Airlines, do Canadá.

Ibovespa sobe com exterior favorável; Embraer é destaque positivo

O Ibovespa buscava manter o sinal positivo nesta quarta-feira (21), acompanhando o clima mais favorável no exterior, tendo Embraer entre as maiores altas após a empresa reportar dados de entrega e pedidos firmes de aviões no segundo trimestre.

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Às 10:44, o Ibovespa subia 0,29%, a 125.760,33 pontos. O volume financeiro somava R$ 2,8 bilhões.

“Investidores deixam em segundo plano as preocupações com a disseminação da variante delta do coronavírus para focar nos balanços que vêm sendo divulgados”, afirmou o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa.

“Após as fortes quedas das bolsas na segunda-feira, investidores vão em busca de pechinchas, respaldados ainda pela percepção da continuidade do crescimento global e de políticas monetárias estimulantes.”

No exterior, o norte-americano S&P 500 subia 0,49% e os preços do petróleo Brent avançavam 2,5%.

Na visão da equipe da CM Capital Markets, os mercados seguem o movimento de recuperação iniciado na véspera, também absorvendo as novas notícias sobre a eficácia das vacinas contra a variante delta da Covid-19.

Destaques

  • EMBRAER ON subia 3,4%, com dados de entregas no segundo trimestre. A empresa terminou o período com carteira de pedidos firmes de US$ 15,9 bilhões, alta de 12% ante o primeiro trimestre, retornando a níveis pré-pandemia.
  • IRB BRASIL RE ON avançava 3%, após dados mostrando lucro líquido de R$ 7,5 milhões em maio, revertendo prejuízo de R$ 202,1 milhões verificado um ano antes.
  • ITAÚ UNIBANCO PN mostrava acréscimo de 1,1% e BRADESCO PN avançava 0,4%, em mais uma sessão majoritariamente positiva para bancos no Ibovespa, com BANCO INTER UNIT em destaque, em alta de 4%.
  • PETROBRAS PN tinha elevação de 1,2%, favorecida pela alta dos preços do petróleo no exterior.
  • VALE ON registrava variação positiva de apenas 0,3%, na esteira da forte queda dos preços dos contratos futuros do minério de ferro na China. No setor de mineração e siderurgia, CSN ON subia 0,9%.
  • COGNA ON caía 1,7% e YDUQS ON perdia 0,9%, com o BTG Pactual prevendo resultados ainda fracos no setor, dada a dinâmica ainda difícil no segmento presencial, pressão de preços no ensino a distância, alavancagem operacional negativa e provisões em níveis altos
  • CIELO ON perdia 2%, tendo de pano de fundo relatório de analistas do Goldman Sachs, estimando que a empresa de meios de pagamentos continuará afetada por um crescimento de volume muito mais fraco.
  • RENOVA ENERGIA UNIT, que não está no Ibovespa, saltava 21,6%, após o Mubadala Investment Company, de Abu Dhabi, conquistar o direito de igualar a oferta de quaisquer outros interessados em alguns ativos da companhia, que está em recuperação judicial.
  • NEOENERGIA ON, que também não faz parte do Ibovespa, avançava 2,6%, após mais do que dobrar o lucro do segundo trimestre, para R$ 1 bilhão.
  • DESKTOP ON disparava 7%, em estreia na B3, após a provedora de internet por fibra óptica precificar IPO a R$ 23,50 no começo da semana.

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