ENC Energy Brasil conclui primeira emissão de debêntures ‘verdes’ no mercado brasileiro

A ENC Energy Brasil anuncia a liquidação de sua primeira emissão de R$ 65 milhões em debêntures simples com selo verde. Os recursos serão destinados para o reperfilamento de compromissos financeiros e para investimentos que darão continuidade ao plano de expansão da empresa.
“Estes recursos possibilitarão um novo ciclo de crescimento para a empresa. Nosso objetivo é alcançar 61MW de capacidade instalada até 2026”, comenta Rodrigo Missel, CEO da ENC Energy Brasil.
A operação, aprovada em 20 de julho, recebeu parecer ambiental da consultoria Sitaw Finanças do Bem. Para se caracterizar uma debênture com um título verde, a consultoria analisou a adequação das práticas, políticas e processos corporativos da ENC Energy aos critérios ESG(Ambiental, Social e Governança, em português).
As debêntures têm prazo de 5 anos para pagamento, com um ano de carência, ao custo de CDI + 5% com pagamentos trimestrais. Como contrapartida à obtenção do selo, uma certificação concedida somente a projetos com impacto ambiental positivo, a ENC Energy terá de fazer relatórios periódicos das operações, para acompanhamento da neutralização de carbono. A emissão dos papéis foi coordenada pelo Banco Bocom BBM S.A.
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“Esta foi a primeira emissão de debêntures da ENC no mercado brasileiro e já conquistamos o selo ‘verde’. O título ambiental está entre os primeiros do setor de biogás e será uma tendência para o mercado”, afirma Carla Bernardes, CFO da ENC Energy Brasil.
A ENC Energy é responsável por oito usinas de geração de energia a partir do biogás proveniente da decomposição do lixo nos aterros, em seis estados brasileiros. Ao todo, foram investidos mais de R$ 50 milhões na construção e operação de tecnologias e soluções para a geração de 31MW no mercado livre de energia e no sistema de geração distribuída, com foco principalmente em pequenas e médias empresas. Além de gerar uma energia limpa e renovável sem intermitência, a empresa irá emitir créditos de carbono devido à mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e, também, I-RECs, certificados de energia renovável.
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