Investimento em energia renovável é um dos pilares ambientais da ArcelorMittal

Já não é de hoje que a máxima de que é impossível aliar preservação do meio ambiente e desenvolvimento socioeconômico deixou de ser unânime entre interlocutores do setor produtivo. Em um mundo cada vez mais competitivo que, ao mesmo tempo, exige empresas ambientalmente responsáveis, sai na frente quem investe e adota tecnologias capazes de alavancar a produção, sem deixar de lado o cuidado com o futuro do planeta e das pessoas. Destaca-se ainda mais quem comunica seus feitos e compromissos aos stakeholders e à sociedade em geral.
A ArcelorMittal apresenta à sociedade as iniciativas que têm sido adotadas no campo da sustentabilidade, governança e responsabilidade social, em que demonstra o comprometimento com o meio ambiente e a vida das pessoas. Este compromisso está retratado na publicação anual do seu Relatório de Sustentabilidade com temas relacionados às 17 metas globais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ODS), que também norteiam as 10 Diretrizes de Desenvolvimento Sustentável (DDS) adotadas globalmente pelo Grupo ArcelorMittal.
Entre os temas elencados pela companhia como prioritários, destaque para a eficiência energética e para os novos investimentos em energia renovável, uma vez que a indústria siderúrgica consome significativas quantidades do insumo. Há anos a empresa investe em tecnologias mais limpas e práticas de produção sustentável, como a utilização de energia renovável e processos de captura de carbono.
A ArcelorMittal Brasil destaca-se pela excelência de sua gestão ambiental, com altos índices de geração própria de energia, recirculação de água, preservação da fauna e flora, aproveitamento de coprodutos e reciclabilidade. Prova disso é que a empresa foi pioneira ao lançar a meta de ser carbono neutro até 2050, com um passo intermediário de reduzir as emissões em 25% até 2030.
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A busca por eficiência energética e por fontes renováveis é parte fundamental desse processo, mas não se limita à redução no consumo. Por isso, a empresa busca autossuficiência em energia elétrica, por meio de investimento contínuo em autoprodução e aumento da capacidade de geração.
Nesta área, a meta da ArcelorMittal Brasil é alcançar 100% de fontes renováveis em energia elétrica até 2030. A título de comparação, também no ano passado, a média de consumo de energia anual da companhia foi cerca de 715 MW médios. Para isso, as unidades da siderúrgica no País atuam com sistemas de recuperação de calor e/ou reaproveitamento dos gases provenientes dos processos produtivos. Aqui, destaque para a planta de Tubarão, maior usina do Grupo ArcelorMittal no Brasil, localizada no município de Serra (ES), autossuficiente em capacidade de geração de energia elétrica desde 1999, contribuindo dessa forma para diminuição de demanda de energia elétrica do sistema elétrico nacional. Da mesma forma, a unidade do Pecém, no Ceará, que também é autossuficiente.
Transição é passo para a estratégia de descarbonização da produção
Para garantir a autossuficiência em energia, a ArcelorMittal tem firmado joint ventures para a instalação de novos empreendimentos de fontes renováveis no País. No total foram firmados acordos que somam R$ 5,8 bilhões em investimentos. O primeiro deles foi com a Casa dos Ventos, uma das maiores desenvolvedoras de projetos e operadoras de energia eólica no Brasil, com aportes de R$ 4,2 bilhões. O parque eólico terá capacidade de produção de 553,5 MW e será instalado nos municípios de Morro do Chapéu e Várzea Nova, na Bahia.

Em agosto deste ano, o projeto foi ampliado e uma nova joint venture foi criada para tornar híbrido o Complexo Eólico Babilônia Centro, viabilizando a instalação de uma planta fotovoltaica junto ao empreendimento eólico, que será responsável pelo abastecimento de aproximadamente 30% do consumo elétrico da ArcelorMittal no Brasil.
Já com a Atlas Renewable Energy, a empresa celebrou um acordo que prevê aportes de R$ 895 milhões na construção do Parque Luiz Carlos, de energia solar, em Paracatu, no Noroeste de Minas Gerais. A produção prevista é de 69 MW médios/ano e potência instalada de 269 MW.
A transição energética é um passo fundamental dentro da estratégia de descarbonização da empresa. Além de garantir o suprimento das plantas industriais com fonte própria de energia renovável, os investimentos visam à diversificação da matriz energética, a redução dos custos operacionais e aumento da nossa competitividade. “Os projetos nos preparam para o futuro, garantindo que possamos atender nossas necessidades de energia no longo prazo de forma sustentável e com redução de custos”, destaca o presidente da ArcelorMittal Brasil e CEO ArcelorMittal Aços Longos e Mineração LATAM, Jefferson De Paula.
Plano Diretor
O Plano Diretor de Eficiência Energética elaborado pela ArcelorMittal contempla o desenvolvimento e monitoramento do consumo e geração de energia. Além disso, em 2012, a ArcelorMittal Brasil criou a ArcelorMittal Comercializadora de Energia (Amcel) para aprimorar sua gestão do insumo e criar oportunidades de redução de custo de energia e melhorias na autogeração, bem como investir na implementação de projetos de eficiência energética.
Atualmente, a companhia possui 61% de autoprodução de energia, que supre a demanda da empresa por meio de centrais hidrelétricas localizadas nas unidades de aços longos. A compra do restante (39%) é feita junto a fornecedores com geração de energia limpa e renovável. Como alternativa, a unidade de Juiz de Fora, na Zona da Mata, faz uso do carvão vegetal, utilizado como agente redutor do minério de ferro em seus altos-fornos. Mas a meta é atingir 100% de autogeração.
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