Energisa cria projeto de polo tecnológico na Zona da Mata

O Grupo Energisa lançou ontem, em Cataguases (Zona da Mata), o Programa Rio Pomba Valley. O objetivo da companhia com a iniciativa é incentivar a criação de um polo tecnológico na Zona da Mata, sendo que o primeiro passo firmado e anunciado durante a cerimônia é a qualificação de pessoas em cursos que contribuam para o desenvolvimento de um espaço inovador e tecnológico na região onde a empresa atua a mais de 100 anos.
Em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional), a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e o Serviço Nacional de Aprendizagem de Minas Gerais (Senai MG), a Energisa irá ofertar 40 vagas para pessoas interessadas em cursos de Back End e Front End para cidadãos entre 18 anos e 49 anos dos municípios do entorno de Cataguases.
“Este é apenas o primeiro passo, que tem como base a educação e geração de oportunidades para então impulsionar um ecossistema de criatividade e inovação na região da Zona da Mata. Aproveitando-se de um ecossistema com universidades, instituições de ensino profissionalizantes e de um grande histórico de empreendedorismo e criação, o Rio Pomba Valley nasce para suprir uma demanda que tem na tecnologia sua essência”, destaca o CEO do Grupo Energisa, Ricardo Botelho.
Os cursos estão intrinsecamente relacionados à usabilidade de sites eletrônicos e terão duração de seis meses, com previsão para início em junho, em um modelo de ensino híbrido (virtual e presencial). Os candidatos interessados deverão custear 10% do valor do curso, sendo que os outros 90% serão de responsabilidade do Grupo Energisa.
O conteúdo continua após o "Você pode gostar".
Um sonho antigo
De acordo com o gerente do Senai Cataguases, Cláudio Rutz, o Rio Pomba Valley é um sonho antigo para a região, sendo que desde 2015 a iniciativa é desenhada. Agora, com as capacitações, o Senai é incluído no processo com a expertise necessária para oferecer cursos na área de tecnologia da informação. Neste momento, o contrato firmado entre as instituições prevê a capacitação de quatro turmas de 40 alunos. Em dois anos, a expectativa, portanto, é que 160 pessoas sejam formadas por meio do programa.
“A gente entende que é necessário ter essa mão de obra qualificada no mercado. A Energisa vai precisar e essa qualificação está sendo demandada. A nossa entrada no programa é para qualificar pessoas em novas tecnologias, e acreditamos que isso vai trazer outras empresas”, diz Rutz em relação às potenciais contratações e demanda do município e região por essa formação específica.
Ainda de acordo com Rutz, futuramente, a gama de cursos deve ser ampliada com a oferta de qualificações nas áreas de educação criativa, cultura e audiovisual.
Para este primeiro momento, os interessados devem se inscrever em um portal criado e cujo endereço é www.edulivre.org.br.
Ouça a rádio de Minas