Economia

Estado quer atrair R$ 500 bilhões em investimentos

Zema acrescentou que os investimentos são pautados pela responsabilidade ambiental
Estado quer atrair R$ 500 bilhões em investimentos
Crédito: Gil Leonardi/Imprensa MG

Meio trilhão de reais (R$ 500 bilhões) é a cifra de atração de investimentos almejada pelo governo mineiro. “O secretário Fernando Passalio tem como missão até o final da nossa segunda gestão romper a atração de investimentos de meio trilhão de reais”, disse o governador Romeu Zema (Novo), durante o evento do anúncio de investimentos da Gerdau, no Museu das Minas e do Metal , na Praça da Liberdade, região Centro-Sul de Belo Horizonte.

De acordo com o chefe do Executivo estadual, os aportes até o momento somam R$ 350 milhões. Em dezembro do ano passado, o governo mineiro divulgou que, durante o primeiro mandato, foram mais de R$ 271 bilhões atraídos e mais de 600 mil postos de trabalho gerados. Até então, a meta para o segundo mandato era atrair mais R$ 300 bilhões.

Zema acrescentou que os investimentos são pautados pela responsabilidade ambiental. “Não sou de fazer discurso ambiental, mas eu resolvo os problemas ambientais. Quem fez discurso ambiental e continua fazendo foi quem deixou a tragédia de Mariana e de Brumadinho acontecer (…) Parece que há alguma coisa errada entre discurso e ação”, alfinetou. Ele acrescentou que foi na sua gestão que as ações foram tomadas, os problemas estão sendo corrigidos e que, a cada dia que passa, o risco de uma barragem romper em Minas Gerais é menor.

RRF

Para o governador, Minas é um Estado “semiquebrado” e, por isso, não pode se dar ao luxo de perder qualquer tipo de investimento. E, diante dessa situação financeira, foi preciso recorrer ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Zema acrescentou que quer construir com a Assembleia Legislativa o plano de recuperação fiscal.

O governador já solicitou o desarquivamento do Projeto de Lei (PL) 1.202/19, que autoriza a adesão do Estado ao RRF. A mensagem governamental com esse pedido foi recebida pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) durante a reunião ordinária do plenário da última terça-feira (13).

O RRF foi concebido em 2017 como uma tentativa de ajuda do governo federal para os estados que precisam equilibrar suas finanças. Com a adesão ao regime, o Estado ganha melhores condições para pagar sua dívida com a União. Como contrapartida, ficam vedadas a concessão de benefícios fiscais e de reajustes salariais para servidores estaduais.

O governador ressaltou que, quando a economia cresce, o mesmo acontece com a arrecadação do Estado, bem como com a geração de postos de trabalho. “Em quatro anos e meio, foram criadas mais de 660 mil ocupações formais em Minas Gerais, de acordo com o Caged, do Ministério do Trabalho”, destacou.

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