Economia

EuroChem conclui primeiro lote de fertilizantes MAP em Serra do Salitre

Além da produção de superfosfato simples (SSP), superfosfato triplo (TSP) e ácido sulfúrico, o complexo também produz o produto de rápida absorção
EuroChem conclui primeiro lote de fertilizantes MAP em Serra do Salitre
Foto: Mara Bianchetti/Diário do Comércio

O Complexo Mineroindustrial do Grupo EuroChem, no município de Serra do Salitre, na região do Alto Paranaíba, acaba de concluir a fabricação do primeiro lote de 1,2 mil toneladas de fertilizantes MAP (Fosfato Monoamônico). O insumo é essencial para várias culturas de grãos como soja, algodão, café, frutas cítricas e feijão.

O marco ocorre pouco mais de dois meses após a inauguração da planta industrial, instalada numa área de 19,7 milhões de metros quadrados, 350 milhões de toneladas de reservas minerais e investimentos de mais de US$ 1 bilhão.

A unidade lançou a segunda linha de granulação e, agora, além da produção de superfosfato simples (SSP), superfosfato triplo (TSP) e ácido sulfúrico, o complexo também produz o fertilizante MAP, uma fonte altamente eficiente de nitrogênio e fósforo em uma forma disponível para as plantas. 

Com capacidade de produção instalada de 1 milhão de toneladas de fertilizantes fosfatados por ano, a produção no Complexo de Salitre vai representar o equivalente a 15% da produção brasileira de fertilizantes de alta qualidade.

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Conforme o diretor de Operações da EuroChem, David Crispim, a Incro, licenciadora espanhola de produção de MAP, participou dos processos de completação mecânica e comissionamento, assessorando a planta nesta fase fundamental da unidade.

“O primeiro lote é sempre um desafio em função da necessidade de integração de inúmeros processos industriais e equipes, de forma geral. A produção de MAP simboliza o início da fabricação integrada em Salitre, um passo importante para a EuroChem e para o crescimento de produção de fertilizantes no Brasil”, afirma.

Unidade de fertilizantes da Eurochem contempla todas as etapas de produção

Quando da inauguração do completo, Crispim disse ao Diário do Comércio que, além de todas as características, a planta industrial também conta com capacidade de produção de 1 milhão de toneladas anuais de ácido sulfúrico e 240 mil toneladas de ácido fosfórico, subprodutos importantes no processo de produção do próprio fertilizante.

Para isso, o projeto inclui uma mina de fosfato, fábricas de insumos e misturador, o que permite uma produção integrada, de uma ponta a outra da cadeia. Assim, agora a unidade encontra-se em processo de rump-up, com aumento gradual da produção. Neste primeiro ano de funcionamento, estão previstas 500 mil toneladas produzidas. Já o volume de 1 milhão deverá ser atingido ao longo de 2025.

Vale dizer, por fim, que essa é a única unidade de mineração da EuroChem fora da Europa. A empresa possui outras quatro minas, além de nove plantas químicas com capacidade de produzir 20 milhões de toneladas de fertilizantes por ano. No Brasil, são 21 unidades de mistura e distribuição de nutrientes, que neste ano, deverão produzir 7 milhões de toneladas do insumo.

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