Economia

Evolute se prepara para chegar a BH

Evolute se prepara para chegar a BH
Segundo Almeida, cidades acima de 40 mil habitantes estão nos planos de expansão - Foto: Divulgação

Especializada em cursos profissionalizantes, a Evolute Profissionalizantes e Idiomas se prepara para chegar a Belo Horizonte. A escola criada em Taubaté, no interior de São Paulo, em 2008 e com cerca de 120 unidades atualmente, já está em 11 municípios mineiros: Araxá, no Alto Paranaíba; Betim, Contagem e Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), Lavras, Passos, Poços de Caldas, Pouso Alegre e Varginha, no Sul de Minas; Sete Lagoas, na região Central; Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri.

De acordo com o fundador e CEO da rede, Vinícius Almeida, cidades acima de 40 mil habitantes estão nos planos de expansão da escola. “Estamos negociando uma unidade em Belo Horizonte e vamos reforçar nossa presença na região metropolitana. O objetivo é dobrar o número de unidades no Estado até o fim do ano que vem. As unidades que temos em Minas atualmente têm performances acima da média do Brasil. Isso se deve a um jeito muito sério dos mineiros fazerem negócio. Isso tanto do lado dos franqueados, como do lado dos alunos. Raramente um aluno abandona o curso no meio”, explica Almeida.

O investimento médio para a abertura de unidade em uma cidade pequena é de R$ 60 mil e nas capitais de R$ 120 mil. São oferecidos cerca de 30 cursos em cinco diferentes categorias: administração, informática, design e web, inglês e indústria e energia. Uma escola recém-inaugurada gera entre cinco e sete empregos diretos. Já uma unidade consolidada pode gerar até 15 postos de trabalho. Atualmente, a rede já emprega diretamente mais de mil pessoas.

Para se candidatar a franqueado o empreendedor precisa demonstrar um perfil compatível com os valores da Evolute. “É preciso que a pessoa goste de educação. Ela tem que se sentir bem lidando e resolvendo os problemas dos alunos. Ele tem que compactuar da nossa filosofia, que é enxergar a educação sendo capaz de transformar vidas. Mas isso não quer dizer que ele tenha que ter origem no setor educacional ou ser professor”, afirma o CEO da Evolute.

Para o executivo, 2019 deve dar início a um novo ciclo de expansão baseado em uma perspectiva de recuperação da economia nacional e um clima político menos inseguro. A isso soma-se um novo modelo de seleção de parceiros. “Há pouco mais de um ano, fizemos uma pesquisa e descobrimos que 50% dos franqueados estavam insatisfeitos com a lucratividade das unidades. Percebemos que os insatisfeitos, em geral, eram pessoas recentes na rede e que não tinham uma percepção comercial muito aguda. Foi então que fechamos o processo seletivo para candidatos que eram apenas investidores e criamos uma agência que garante um número mínimo de matriculados antes da inauguração. Assim, no último ano, das 120 unidades tivemos apenas uma fechada. Isso é um sinal da saúde do negócio”, destaca o executivo.

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