Exclusiva: novo presidente do BDMG fala sobre desafios e planos para o ano

Empossado no último dia 24 de janeiro como novo diretor-presidente do Banco Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), o executivo Marcelo Bomfim, ex-superintendente regional da Caixa Econômica Federal, promete um novo olhar da instituição financeira para o interior do Estado, por meio de uma maior proximidade com os municípios. A diversificação da carteira de clientes também está entre os projetos da nova gestão.
Em entrevista exclusiva e em primeira mão ao DIÁRIO DO COMÉRCIO, Bomfim falou sobre desafios e planos para os próximos meses, expectativas e opiniões em relação ao mercado de crédito, bem como sobre o papel do banco no fomento aos projetos de diferentes frentes e envergaduras, com o objetivo maior de prover o desenvolvimento sustentável de Minas Gerais. E citando sustentabilidade, iniciativas ambientais, sociais e de governança (ESG) também terão um olhar especial.
“O mandato a que me foi confiado visa um trabalho para que o banco seja cada vez mais forte e necessário, e que promova o desenvolvimento de Minas Gerais, por meio do fomento à economia, em apoio aos municípios; que auxilie as autoridades municipais no enfrentamento de seus problemas e realidades locais, a busca por recursos ainda mais baratos para oferecer às micro e pequenas empresas e ainda fortaleça o crédito rural. Mas para isso, o banco precisa entender a realidade dos municípios”, afirmou em alusão a contribuição que poderá dar à instituição a partir de sua vasta experiência com as prefeituras de Minas Gerais.
Bomfim é mineiro de Tarumirim (Rio Doce), graduado em Direito, pós-graduado em Direito Processual, doutor em Ciências Jurídicas Sociais, com MBA em Gestão Pública e MBA em Consultoria Empresarial. Durante 33 anos, atuou como funcionário de carreira na Caixa, onde, por 19 anos, foi superintendente Regional na Capital, Região Metropolitana e em todas as regiões do estado de Minas Gerais.
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Especialista em gestão pública, também auxiliou inúmeros municípios nos repasses de recursos do Orçamento Geral da União, financiamento, além de ser vocacionado para a capacitação de entes públicos. Ideia que também quer implementar no BDMG.

“Queremos intensificar a participação junto aos municípios mineiros para a capacitação de prefeitos, de entes públicos e demais autoridades municipais, para que possam conseguir recursos sejam do governo federal, sejam de organismos multilaterais em vistas ao desenvolvimento de Minas Gerais. Quanto mais o BDMG atrair investimentos com a sua participação, mais importante isso será para a economia do Estado”, adiantou.
O executivo substitui Sérgio Gusmão Suchodolski, que esteve à frente do BDMG entre 2019 e 2021. A nova diretoria do banco conta ainda com o administrador Gabriel Viégas, como vice-presidente. Já Marcela Brant, funcionária de carreira da instituição, permanecerá como diretora executiva e demais membros do colegiado ainda não foram anunciados.
A íntegra da entrevista poderá ser conferida na edição a ser veiculada entre os dias 05 e 07 de fevereiro.
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